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Coronel que quis atuar “fora das 4 linhas” ganha R$ 28 mil na reserva

Conhecido como “Velame”, coronel reformado recebe mais de R$ 28 mil e disse que “quatro linhas da Constituição é o caceta”

atualizado

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Coronel reformado do Exército, Reginaldo Vieira de Abreu, conhecido como "Velame".
1 de 1 Coronel reformado do Exército, Reginaldo Vieira de Abreu, conhecido como "Velame". - Foto: Reprodução

Coronel reformado, Reginaldo Vieira de Abreu recebe R$ 28,3 mil mensais na reserva do Exército. Conhecido como “Velame”, ele é investigado na operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal contra um grupo de militares suspeitos de planejar uma operação para sequestrar e matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes (STF).

Velame foi chefe de gabinete do general Mario Fernandes, preso nesta terça-feira (19/11). Em conversa com o superior, o coronel defendeu uma ruptura democrática.

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Coronel reformado do Exército, Reginaldo Vieira de Abreu, conhecido como "Velame"
General Mario Fernandes visitou Mauro Cid na prisão ao lado de Pazuello em maio de 2023
O general Mario Fernandes
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Trechos das mensagens do coronel Velame

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Coronel reformado do Exército, Reginaldo Vieira de Abreu, conhecido como "Velame"

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General Mario Fernandes visitou Mauro Cid na prisão ao lado de Pazuello em maio de 2023

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O general Mario Fernandes

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“Quatro linhas é o caralho. Quatro linhas da Constituição é o caceta. Nós estamos em guerra, eles estão vencendo, está quase acabando, e eles não deram um tiro por incompetência nossa. Estamos igual ao sapo, na história do sapo na água quente. Você coloca o sapo na água quente, ele não sente a temperatura da água mudar e vai se aumentando, aumentando, aumentando… Quando vê, ele tá morto. É isso”, disse Velame.

Reginaldo Vieira de Abreu comandou por dois anos, até 2015, o 6º Batalhão de Infantaria de Selva, em Guajará-Mirim (RO), município localizado a 330 quilômetros de Porto Velho. Ele foi transferido para Brasília, onde passou a trabalhar na subchefia de operações do Ministério da Defesa.

Ele ingressou no Exército em 1990 e virou aspirante-a-oficial da arma da Infantaria em 1993. Fez curso na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais em 2001, além da Escola de Comando e Estado Maior do Exército em 2009, chegando a ser instrutor na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).

O coronel passou a atuar na presidência da República em agosto de 2021, em cargo de direção e assessoramento. Ele deixou o posto em 1º de janeiro de 2023, com a posse de Lula.

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