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Coronel diz que rumor de golpe elegeu militares pró e contra Bolsonaro

Rumor de golpe ajudou a eleger tanto militares favoráveis quanto contrários a Jair Bolsonaro, avalia o coronel da reserva Marcelo Pimentel

atualizado

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O rumor de golpe, alimentado ao longo dos últimos anos, ajudou a eleger tanto militares favoráveis quanto contrários a Jair Bolsonaro. A avaliação é do coronel da reserva Marcelo Pimentel, estudioso das relações entre a caserna e a política.

Para ele, a possibilidade de golpe nunca foi real, pois o comando das Forças Armadas não embarcaria na tentativa de ruptura institucional. Contudo, afirma o coronel, a cúpula militar nunca rechaçou publicamente a chance de golpe para manter a tensão no ar.

Essa tensão, segundo Pimentel, contribuiu para o aumento de militares eleitos, o que ele chama de “Partido Militar”. Apenas na Câmara dos Deputados, o salto foi de 36%.

Entre os mais conhecidos estão os generais Pazuello, aliado de Bolsonaro, e Santos Cruz, crítico do presidente.

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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