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Como o PT quer usar Pablo Marçal para ajudar Boulos em São Paulo

Ministros do PT aconselharam o PSol de Guilherme Boulos sobre como usar Pablo Marçal (PRTB) na sua propaganda eleitoral contra Nunes

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Arte de Michael Melo sobre fotos Reprodução TV
Montagem sobre foto dos candidatos à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos, Ricardo Nunes e Pablo Marçal
1 de 1 Montagem sobre foto dos candidatos à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos, Ricardo Nunes e Pablo Marçal - Foto: Arte de Michael Melo sobre fotos Reprodução TV

Ministros do governo Lula aconselharam Guilherme Boulos a colocar falas de Pablo Marçal (PRTB) na sua propaganda eleitoral na TV e também nas redes sociais. Eles querem cortes de discussões do ex-coach com Ricardo Nunes (MDB). Além disso, o PT sugeriu um “replay” de entrevistas nas quais o empresário criticou o caráter e a gestão do atual prefeito de São Paulo, que tenta a reeleição.

A estratégia tem objetivo de conter a adesão automática do eleitorado de Marçal a Nunes. O ex-coach disputou com o emedebista o eleitorado de direita, mas não declarou apoio oficial ao atual prefeito no segundo turno da disputa. O ex-coach “liberou” o voto em Boulos.

Durante a campanha, Marçal escolheu Nunes como seu principal adversário. O ex-coach adotou o apelido de “bananinha” para se referir ao atual prefeito, e o acusou de envolvimento na “máfia das creches”. Disse ainda que, se Nunes perdesse a eleição, seria preso em seguida.

A expectativa do PSol e do PT ao resgatar esses cortes é atrair parte do eleitorado de Pablo Marçal para Guilherme Boulos ou, no mínimo, fazer com que esse segmento anule o voto em vez de aderir a Ricardo Nunes.

Nessa linha, Boulos disse que pretende incorporar propostas de Marçal, como o projeto das escolas olímpicas.

Primeira pesquisa sobre disputa entre Boulos e Nunes

Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta quinta-feira (10/10) mostra Ricardo Nunes liderando a corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo. De acordo com a sondagem, o emedebista tem 52,8% da intenção de voto dos paulistanos contra 39% de Guilherme Boulos.

Ainda de acordo com o instituto, 3,4% dos eleitores não sabem ou não responderam em quem vão votar, enquanto 4,8% afirmaram que votariam em branco ou anulariam o voto. Por essa lógica, Boulos precisará não apenas convencer os indecisos, mas também converter votos que hoje estão com o emedebista.

Além disso, a intenção de voto indica que Nunes conseguiu conquistar parte significativa do eleitorado que estava com Pablo Marçal, que disputou o primeiro turno pelo PRTB. O ex-coach terminou em terceiro lugar, com 28,14% dos votos válidos. Já Boulos parece ter conquistado a fatia que apoiou Tabata Amaral. A deputada do PSB angariou 9,91% dos votos.

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