CNJ investiga uso indevido do sistema eletrônico para “prender” Moraes
CNJ abriu investigação e restringiu acesso ao sistema eletrônico após usuário cadastrado expedir “mandado de prisão” de Alexandre de Moraes
atualizado
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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu investigação após um usuário cadastrado entrar no sistema eletrônico para expedir mandado de prisão contra Alexandre de Moraes. A Polícia Federal também investiga o caso.
Como a coluna revelou nesta quarta-feira (4/1), o sistema oficial do CNJ registrava a expedição de mandado de prisão de Moraes em ato que, segundo o documento, teria sido determinado pelo próprio ministro do STF. Depois desse episódio, o CNJ restringiu acessos à plataforma.
Eis a íntegra da nota do CNJ enviada à coluna:
“O Conselho Nacional de Justiça identificou inconsistência ‘fora da padrão’ no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, introduzida por usuário regularmente cadastrado no sistema.
O caso já se encontra sob investigação oficial das autoridades responsáveis. Cautelarmente, e como medida de segurança, haverá restrição de acessos à plataforma, embora esteja preservada a integridade das demais informações que foram, regularmente, produzidas dentro do sistema”.