Cíntia Chagas cobra PL Mulher após acusação contra Lucas Bove
A influenciadora digital Cíntia Chagas alega não ter recebido qualquer tipo de suporte do PL Mulher em meio às denúncias contra deputado
atualizado
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A influenciadora digital e educadora Cíntia Chagas alega não ter recebido qualquer tipo de suporte do PL Mulher em meio às denúncias de agressão física e psicológica que move contra seu ex-marido, o deputado Lucas Bove (PL-SP). A entidade é comandada por Michelle Bolsonaro e foi lançada para promover a participação feminina na política e defender os interesses das mulheres.
Cíntia Chagas afirma que sequer foi procurada pelo PL Mulher, de quem esperava pelo menos um contato para ser ouvida sobre o processo contra o deputado do partido. Apesar da decepção com a entidade, ela se recusa a criticar Michelle Bolsonaro. A influenciadora comentou que esteve com a ex-primeira-dama em apenas duas ocasiões.
O casamento de Cíntia Chagas e Lucas Bove terminou agosto, após 3 meses. Logo após o término, a influenciadora procurou a polícia e fez boletim de ocorrência, no qual apontou um “ciclo de violência e controle” promovido pelo parlamentar desde o início do relacionamento, em 2022.
No seu depoimento, a influenciadora disse que as discussões começaram em novembro de 2022. O motivo teria sido um vídeo publicitário que teria desagradadi Bove, levando a supostos xingamentos pelo parlamentar. Cintia declarou que ele costumava apertar com força partes de seu corpo, como ombros e pernas, deixando hematomas.
Lucas Bove nega qualquer agressão e diz que os apertões eram consensuais e frutos de relações íntimas.
PL Mulher também foi criticado no caso Zé Trovão
Essa não é a primeira vez que o PL Mulher é criticado pelo seu posicionamento em meio a acusações de violência contra representantes do partido. No início deste ano, a ex-mulher do deputado Zé Trovão (PL-SC) também reclamou da entidade após denunciar o parlamentar por um tapa no rosto.
Jéssica Veiga acionou o Partido Liberal na Justiça para recuperar a presidência do PL Mulher em Joinville. Ela disse ter sido afastada do cargo como uma forma de retaliação por ter denunciado o parlamentar. Após a repercussão do caso pela coluna, Michelle se pronunciou sobre o assunto e devolveu o posto partidário a Jéssica Veiga.