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Chefe da PF ouve apelo de deputado: “Tô com receio de discursar”

Durante conversa na Câmara, o chefe da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, ouviu o apelo de um deputado sobre imunidade parlamentar

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Chefe da PF ouve apelo de bolsonarista
1 de 1 Chefe da PF ouve apelo de bolsonarista - Foto: Paulo Cappelli/ Metrópoles

Diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues [à esquerda na foto principal] ouviu o apelo de um deputado, sobre imunidade parlamentar, durante conversa frente à frente na Câmara. No intervalo de audiência da Comissão de Segurança Pública, Luiz Lima (PL-RJ) se aproximou do chefe da PF e disse que estava com “receio de discursar” na tribuna após a corporação imputar crimes a Marcel Van Hattem (Novo-RS) por declarações contra o delegado Fábio Shor.

Na tentativa de apaziguar os ânimos, Luiz Lima sugeriu a Andrei Rodrigues que recuasse e conversasse a sós com Van Hattem. Em resposta, o diretor-geral da Polícia Federal concordou com o encontro, mas argumentou que o deputado do Novo teria cometido crime em sua fala contra Shor. E que, portanto, as declarações não estariam cobertas pela imunidade parlamentar.

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PF indiciou os deputados Van Hattem e Cabo Gilberto
Andrei Rodrigues, chefe da PF
Marcel Van Hattem repetiu críticas a delegado da PF e desafiou diretor-geral a prendê-lo em flagrante
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O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues

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PF indiciou os deputados Van Hattem e Cabo Gilberto

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Andrei Rodrigues, chefe da PF

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Marcel Van Hattem repetiu críticas a delegado da PF e desafiou diretor-geral a prendê-lo em flagrante

O clima de tensão entre Andrei Rodrigues e Marcel Van Hattem chegou ao ápice nessa terça-feira (3/12), após o parlamentar do Novo desafiar o diretor-geral da PF a prendê-lo em flagrante e, diante do silêncio, acusá-lo de prevaricação.

Após a intervenção de Luiz Lima, Van Hattem e Andrei Rodrigues não ensaiaram qualquer aproximação. Pelo contrário. A Polícia Federal deverá pedir abertura de um novo inquérito contra o congressista por ter chamado o chefe da corporação de “prevaricador”.

Van Hattem, por sua vez, afirma que caberia ao chefe da PF recuar, uma vez que os indiciamentos levariam a um choque institucional entre a corporação e a Câmara dos Deputados.

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