metropoles.com

Chefe da PF depõe no processo administrativo de Anderson Torres

Diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues depôs como testemunha no procedimento administrativo a que responde Anderson Torres

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinicius Schimidt/Metrópoles
Ministério PF Andrei Rodrigues, comandante da Polícia FederalAndrei Rodrigues, comandante da Polícia Federal olhando para frente
1 de 1 Ministério PF Andrei Rodrigues, comandante da Polícia FederalAndrei Rodrigues, comandante da Polícia Federal olhando para frente - Foto: Vinicius Schimidt/Metrópoles

Diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues depôs, na condição de testemunha, no procedimento administrativo disciplinar (PAD) a que responde Anderson Torres.

Andrei é um dos 13 depoentes já ouvidos, até o momento, no PAD que pode culminar com a expulsão de Torres, delegado, dos quadros da corporação. Ele é investigado por suposta omissão nos atos antidemocráticos de 8 Janeiro, quando comandava a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

Em seu depoimento, o chefe da PF foi questionado se teria avisado Torres sobre o risco de depredações em Brasília. E informou que a comunicação foi feita ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, que, por sua vez, repassou a comunicação ao Governo do Distrito Federal.

Andrei Rodrigues disse avaliar que a conduta de Torres foi prejudicial à imagem da Polícia Federal. Como mostrou a coluna, integrantes da cúpula da PF avaliam que Torres pode ser expulso da corporação com base na Lei nº 4.878, que dispõe sobre o regime jurídico dos policiais federais.

4 imagens
Júlio Danilo, antecessor de Torres na Secretaria de Segurança Pública do GDF
A ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do DF Marília Ferreira Alencar depõe na CPI dos atos antidemocráticos do dia 8 de Janeiro, na CLDF
Ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura suposta omissão de Anderson Torres
1 de 4

Anderson Torres solicitou que depoimentos do PAD na PF sejam anexados a inqúerito no STF

Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 4

Júlio Danilo, antecessor de Torres na Secretaria de Segurança Pública do GDF

Breno Esaki/Metrópoles
3 de 4

A ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do DF Marília Ferreira Alencar depõe na CPI dos atos antidemocráticos do dia 8 de Janeiro, na CLDF

Breno Esaki/Metrópoles
4 de 4

Ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura suposta omissão de Anderson Torres

Vinícius Schmidt/ Metrópoles

Nela, o artigo 43 prevê como transgressão “praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a função policial”.

No PAD de Anderson Torres, também depuseram, entre outros, o ex-secretário de Segurança Pública do GDF Júlio Danilo (também delegado da PF) a ex-chefe de Inteligência do DF Marília Alencar.

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro, Torres solicitou a Alexandre de Moraes que os depoimentos colhidos no âmbito do PAD a que responde na Polícia Federal (PF) sejam anexados ao inquérito no qual é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em agosto deste ano, o plenário do Supremo Tribunal Federal anulou ofício da gestão passada da PF, de 2021, que estabelecia que todos os processos internos do órgão fossem cadastrados com nível de acesso restrito ou sigiloso, impedindo o acesso público.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comPaulo Cappelli

Você quer ficar por dentro da coluna Paulo Cappelli e receber notificações em tempo real?