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CGU pede a Moraes provas usadas contra Bolsonaro no caso das joias

Ministro-chefe da CGU afirma que imagens, conversas e documentos que servem como prova contra Bolsonaro ainda não foram enviados pela PF

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
CGU Ex-presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar das Escolas Cívico Abin paralela -Militares - Metrópoles
1 de 1 CGU Ex-presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar das Escolas Cívico Abin paralela -Militares - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Controladoria-Geral da União (CGU) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, o compartilhamento de provas no âmbito do inquérito das joias, que investiga Bolsonaro e aliados do ex-presidente. No documento, o órgão pede acesso a “áudios, mensagens, e-mails, fotos e vídeos encontrados nos celulares dos investigados”.

A petição é assinada pelo ministro-chefe da CGU, Vinícius Marques de Carvalho. Ele alegou que o material ainda não foi enviado pela Polícia Federal (PF) após o deferimento do compartilhamento dos autos por Moraes, em janeiro deste ano.

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Receita não liberou joias trazidas ao Brasil pelo governo Bolsonaro
Joias foram apreendidas pela Receita Federal em São Paulo
Joias foram comercializadas em Miami (EUA)
Clã Bolsonaro tentou vender escultura de palmeira e veleiro
Joias dadas a Michelle Bolsonaro foram trazidas ilegalmente ao Brasil
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Jóia dada de presente pela Árabia Saudita foi colocada em leilão

Reprodução/ PF
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Receita não liberou joias trazidas ao Brasil pelo governo Bolsonaro

Reprodução/Twitter do ministro Paulo Pimenta
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Joias foram apreendidas pela Receita Federal em São Paulo

Reprodução/Twitter do ministro Paulo Pimenta
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Joias foram comercializadas em Miami (EUA)

Reprodução/O Globo
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Clã Bolsonaro tentou vender escultura de palmeira e veleiro

Reprodução
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Joias dadas a Michelle Bolsonaro foram trazidas ilegalmente ao Brasil

Reprodução/Twitter do ministro Paulo Pimenta
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Alexandre de Moraes enviou pedido da CGU para análise da PGR

Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela
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O ministro da CGU, Vinicius de Carvalho

Agência Senado
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Bolsonaro foi indiciado pela PF em julho no caso das joias; CGU pediu elementos usados como provas ao STF

Vinícius Schmidt/Metrópoles

“Até o momento, esta Controladoria-Geral recebeu apenas os autos principais dos referidos processos, que não vieram acompanhados dos elementos de prova que compõem os relatórios e laudos emitidos pela Polícia Federal, tais como áudios e conversas extraídos de ferramentas de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, e-mails, registros fotográficos, filmagens, planilhas, termos de depoimento e de interrogatório, informações de transferências bancárias, dados de quebra de sigilo telemático, quebra de sigilo telefônico e quebra de sigilo de dados, dentre outros arquivos e documentos que sirvam para embasar as conclusões da autoridade policial”, afirmou o controlador-geral da União.

“Ressalto que tais elementos de prova são imprescindíveis para análise do caso, de modo a possibilitar a esta CGU – por intermédio da Corregedoria-Geral da União, na condição de Órgão Central do Sistema de Correição do Poder Executivo federal –, a adoção das providências cabíveis para a promoção da responsabilização administrativa dos agentes públicos federais envolvidos”, argumentou Vinícius Marques de Carvalho. O pedido da CGU foi encaminhado por Moraes à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise.

Jair Bolsonaro e mais 11 aliados foram indiciados em julho, apontados pela Polícia Federal como autores de diferentes crimes.

De acordo com o relatório da PF, um anel, abotoaduras, um rosário islâmico e um relógio da marca Rolex, de ouro branco com diamantes, foram negociados nos Estados Unidos em 2022, por assessores e aliados do ex-presidente. No total, segundo a PF, Bolsonaro teria movimentado R$ 6,8 milhões com a venda ilícita dos presentes.

O ex-presidente nega ter cometido qualquer irregularidade.

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