Candidata a prefeita usa machado e ameaça destruir patrimônio público
Izaura Cardoso gravou vídeo segurando um machado em via pública e ameaçou depredar um radar de velocidade em Goiás
atualizado
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Candidata a prefeita de Senador Canedo (GO), Izaura Cardoso (PSD) gravou um vídeo segurando um machado em via pública e ameaçou derrubar um radar de velocidade. Ela disse que iria “acabar com a indústria da multa” e que, se fosse preciso, usaria o objeto para acabar com o suposto problema da cidade. Ela é esposa do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO).
“Todos esses radares que estão servindo apenas para arrancar dinheiro do bolso do trabalhador serão desligados! Vamos investir em educação, e não em punição”, disse Izaura na publicação.
Presidente estadual do PSD Mulher, ela faz uma dobradinha com o marido. Vanderlan Cardoso também é candidato, mas na capital Goiânia, que fica ao lado de Senador Canedo.
O congressista aparece na disputa, com 19% de intenção de voto, de acordo com pesquisa Quaest divulgada esta semana. Quem lidera a corrida eleitoral é a deputada Adriana Accorsi (PT), com 22% de intenção de voto. Sandro Mabel (União Brasil) desempenhou com 19%.
A margem de erro do levantamento, registrada com o código GO-00762/2024, é de três pontos percentuais.
Em Senador Canedo, Izaura aparece num empate técnico pelo segundo lugar, com 17,7% de intenção de voto. Quem lidera a corrida eleitoral é o candidato à reeleição, Fernando Pellozo (União), com 30,4%.
Em seguida aparece Divino Lemes (PSDB), com 18,3%. Os números são da pesquisa eleitoral do Instituto Gazeta de Pesquisas, divulgada também nesta semana.O levantamento foi registrado com o código GO-09104/2024 e tem margem de erro de 4,4 pontos percentuais.
Recentemente, o prefeito de Baturité (CE), Herberlh Mota (Republicanos), se tornou alvo da Polícia Federal pelo uso de um lança-chamas durante a campanha eleitoral. Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíbe as campanhas de incitarem o “atentado contra pessoa ou bens”. O gestor cearense teve a candidatura indeferida, mas por causa de um processo anterior, de abuso de poder político e de autoridade.