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Campanha à Prefeitura de Santos vira caso de polícia: “Ameaça”

Na campanha de segundo turno em Santos, dois militantes do PL denunciaram ameaças e ofensas por trabalharem para candidata bolsonarista

atualizado

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Candidatos Santos campanha
1 de 1 Candidatos Santos campanha - Foto: Reprodução

A campanha de segundo turno para a Prefeitura de Santos foi parar na polícia. Dois militantes da candidata do PL, Rosana Valle, denunciaram ter sofrido ameaças e ofensas por parte de um guarda civil municipal enquanto atuavam na divulgação da candidatura.

Anderson Rafael Ribeiro e Roney de Oliveira Veiga registraram boletim de ocorrência dizendo ter sido xingados e chantageados por Lucas Reis, coordenador da Guarda Municipal, por estarem trabalhando para a candidata bolsonarista.

De acordo com o boletim de ocorrência, Anderson e Roney estavam agitando bandeiras de Rosana Valle na sexta-feira (11/10) quando Reis se aproximou. O agente perguntou se os dois já haviam recebido pelo trabalho naquele dia. Incomodado pelo tom irônico do guarda municipal, Anderson perguntou o motivo do questionamento. Reis então teria dito: “Vai tomar no seu c*, você e a Rosana, seu bolsonarista do c4r4lho, filho da put*. Vocês são um bando de lixo”.

Anderson contou ainda que Reis teria ameaçado agredi-lo com um tapa “estendendo e abrindo a mão, porém não concretizou o ato”. Roney Veiga acrescentou que teria sido xingado diretamente pelo guarda municipal, que o teria chamado de “filho da put*, lixo e merda”. Reis também teria ameaçado o militante de apreender sua bicicleta, “pois estava trabalhando para Rosana Valle”.

O boletim de ocorrência foi registrado ainda na sexta-feira, pelos crimes de ameaça e injúria. A Polícia Civil em Santos abriu inquérito para investigar a denúncia.

A candidata do PL disputa o segundo turno das eleições com o atual prefeito e candidato à reeleição, Rogério Santos (Republicanos). No primeiro turno, Santos obteve 43,29% dos votos válidos, e Rosana Valle ficou com 42,65%.

No PL, integrantes da campanha de Rosana Valle demonstraram indignação com a secretária de Segurança Municipal, Raquel Galinatti, que teria sido conivente com a situação. A revolta ocorre porque, antes de assumir a pasta, Galinatti chegou a ser cotada pelo partido de Bolsonaro para ser indicada a vice na chapa de Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo e candidato à reeleição.

A coluna tentou contato com a campanha de Rogério Santos, mas não obteve resposta. O espaço para manifestações segue aberto.

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metropoles.comPaulo Cappelli

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