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“Cagão”, disse Braga Netto sobre ex-comandante do Exército

Braga Netto chamou o general Freire Gomes de “cagão” por não aderir ao suposto plano de golpe de Estado após as eleições de 2022

atualizado

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general Braga Netto durante evento militar - Metrópoles
1 de 1 general Braga Netto durante evento militar - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Vice na chapa de Bolsonaro à reeleição em 2022, Walter Braga Netto chamou de “cagão” o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, que não quis aderir ao suposto plano de golpe de Estado após as eleições de 2022. Em conversa por um aplicativo de mensagens com o capitão da reserva Ailton Gonçalves Barros, Braga Netto fala em pressionar Freire Gomes a favor do golpe.

As mensagens foram incluídas pela Polícia Federal (PF) na representação que culminou na operação Tempus Veritatis, que teve como alvos aliados de Jair Bolsonaro que participaram do suposto planejamento do golpe de Estado.

Em um áudio, Ailton Barros critica a postura de Freire Gomes contra o golpe, afirmando que ele estpa “dificultando a vida do PR [presidente da República]”. Em resposta, Braga Netto atribui a responsabilidade “pelo que acontecerá” ao então comandante do Exército.

“Infelizmente tenho que dizer que a culkpa pelo que está acontecendo e acontecerá é do general Freire Gomes. Omissão e indecisão não cabem a um combatente”, disse Braga Netto.

“Então vamos continuar na pressão e se isso se confirmar, vamos oferecer a cabeça dele aos leões”, responde Alton Barros.

“Oferece a cabeça dele. Cagão”, ataca o ex-vice-presidente.

Ailton Barros já havia sido preso em maio de 2023, junto com o ex-ajdante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, no âmbito das investigações sobre a fraude no cartão de vacina do ex-presidente. BRaga Netto foi alvo de mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (8/2). 

Nesta quinta-feira (8/2), a PF cumpriu 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares incluindo a proibição de contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, a entrega dos passaportes e a suspensão do exercício de funções públicas.

Foram presos o ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, e o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro na Presidência e atual segurança do ex-presidente contratado pelo PL. Martins, segundo a PF, foi o responsável por entregar a minuta do golpe a Bolsonaro.

A PF também prendeu o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa, coronel do Exército, e o major das Forças Especiais do Exército, Rafael Martins. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu um prazo de 24 horas para entregar seu passaporte à Polícia Federal.

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto foi preso em sua residência por posse ilegal de arma de fogo. ela foi localizada pelos agentes da PF durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão no local.

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