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Bolsonaro não chama embaixador de Israel a SP: “Ato é sobre liberdade”

Ex-presidente Bolsonaro negou que o embaixador de Israel, Daniel Zonshine, subirá no trio na Paulista: “Ato é sobre liberdade de expressão”

atualizado

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Bolsonaro Israel
1 de 1 Bolsonaro Israel - Foto: Alan Santos/PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro negou que o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, subirá no trio elétrico que será montado para a manifestação na Avenida Paulista, no próximo domingo (25/2).

“Somos solidários a Israel, mas a guerra com o Hamas não é o foco do ato. Não sei o que os outros vão falar, mas não estará na minha fala. O assunto do evento será liberdade de expressão, tudo o que a direita tem passado no Brasil. Vamos passar uma fotografia para o mundo”, disse Bolsonaro à coluna.

Mais cedo, nesta terça-feira (20/2), ele divulgou o registro de uma visita que fez ao Muro das Lamentações, quando presidente, ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. A reportagem compartilhada mostrava que o grupo extremista Hamas condenou a iniciativa de Bolsonaro, em 2019.

As especulações sobre a participação de Zonshine no ato na Paulista começaram quando Fabio Wajngarten, advogado e ex-ministro de Bolsonaro, escreveu numa rede social que iria sugerir a presença do embaixador de Israel. Wajngarten teve a ideia depois de Lula comparar a atuação de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto provocado por Hitler.

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O advogado e ex-ministro Fábio Wajngarten e o pastor Silas Malafaia
Bolsonaro e Benjamin Netanyahu
Fábio Wajngarten
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Organizador do ato, Malafaia não convidou embaixador de Israel para palanque

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O advogado e ex-ministro Fábio Wajngarten e o pastor Silas Malafaia

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Bolsonaro e Benjamin Netanyahu

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Fábio Wajngarten

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Os convites para o trio elétrico, no entanto, estão a cargo do pastor Silas Malafaia, organizador do ato. Além de Bolsonaro e do líder evangélico, deverão discursar um deputado federal, um senador e um governador. Michelle Bolsonaro deverá puxar uma oração.

A expectativa, ainda não confirmada, é que o governador Tarcísio de Freitas pegue o microfone. Não haverá discurso de prefeito, com o temor de que o ato ganhe contornos eleitorais, dada a proximidade do pleito municipal este ano.

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