Bolsonaro e Trump já foram “mortos” em exibições artísticas
Alvos de atentados na vida real, Bolsonaro foi “morto” com uma flechada no pescoço em produção audiovisual, e Trump “assassinado” a facadas
atualizado
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Tanto Jair Bolsonaro quanto Donald Trump, alvos de atentados na vida real, já foram “mortos” na ficção. Em uma peça de teatro, um personagem caracterizado como Trump foi esfaqueado em uma releitura do espetáculo “Júlio Cesar”, de Willian Shakespeare. Exibida em pleno Central Park, em Nova York, a encenação ocorrida em 2017 foi criticada por deputados do partido Republicano, que apontaram incitação à violência.
Já em um vídeo que viralizou no Brasil em 2022, Bolsonaro foi assassinado com uma flechada no pescoço durante uma motociata. Na época, o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, determinou que a Polícia Federal investigasse o caso. Veja, abaixo, as obras citadas.
Enquanto o ex-presidente brasileiro foi vítima de uma facada em 2018, durante a campanha eleitoral, o norte-americano recebeu um tiro na orelha durante um evento do partido Republicano no sábado (13/7), às vésperas do início da disputa nos EUA.
No sábado, em seu perfil no X, antigo Twitter, Bolsonaro comentou o atentado sofrido por Trump. “Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse”, escreveu.
No domingo, durante um discurso em São Paulo, o ex-presidente brasileiro comparou o atentado sofrido por Trump ao ocorrido na campanha de 2018. “Os médicos disseram que foi um milagre eu ter sobrevivido em 2018, considerando a gravidade dos ferimentos, e ele foi salvo por poucos centímetros. Isso, no meu entendimento, é algo que vem de cima”, disse Bolsonaro.
“Extrema-direta”
Parlamentares conservadores ouvidos pela coluna criticam a expressão “extrema-direta”, corriqueiramente usada para identificar o espectro de Trump, Bolsonaro, Javier Milei e outros políticos.
“Quando parte da mídia usa a expressão ‘extrema’, alimenta a ideia de que é algo ruim, a ser combatido e derrubado. Não se vê, por exemplo, usarem a expressão ‘extrema-esquerda'”, opinou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
As autoridades norte-americanas investigam a tentativa de assassinato de Trump em um comício na Pensilvânia. O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto por agentes do Serviço Secreto. Um apoiador que participava do evento de campanha morreu, e outros dois ficaram feridos.