O bilionário Guilherme Peirão Leal se tornou o segundo maior financiador da campanha de Tabata Amaral (PSB) à Prefeitura de São Paulo. Copresidente e dono de 25% da Natura, gigante da indústria de cosméticos, o empresário transferiu R$ 200 mil para o caixa da parlamentar. Em 2010, ele tentou ingressar diretamente na política como vice de Marina Silva, que concorreu à Presidência da República.

Na ocasião, a chapa do PV ficou com 19,33% dos votos válidos e não conseguiu ir ao segundo turno. A disputa final ficou entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), com vitória da petista sobre o tucano. Antes de concorrer, o empresário declarou R$ 1,1 bilhão em bens. Desde que abandonou a política, Guilherme Peirão Leal passou a atuar em campanhas por desenvolvimento sustentável.

Como mostrou a coluna, Tabata se tornou uma das queridinhas dos empresários e do mercado financeiro. Ela já recebeu doações do herdeiro das Drogas Raia e do presidente de um dos maiores conglomerados industriais do Brasil, por exemplo.

Atualmente, a campanha de Tabata conseguiu arrecadar R$ 15 milhões, sendo R$ 13,2 milhões enviados pelo PSB através do fundo eleitoral. O restante é resultado de doações de apoiadores. Até o momento, a candidata investiu R$ 4,4 milhões e, dessa forma, dispõe de mais R$ 11,6 milhões para gastar. Os números foram informados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Rodrigo Wright Pipponzi, herdeiro da Droga Raia, foi o primeiro doador da campanha de Tabata Amaral

Fecomércio SP

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Em 2010, a então senadora senadora Marina Silva lançou candidatura à Presidência da República, tendo como vice o empresário Guilherme Peirão Leal.

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

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Edson Queiroz Neto é presidente do Conselho de Administração do Grupo Edson Queiroz (GEQ) e doou R$ 200 mil para campanha de Tabata.

Reprodução

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O empresário Marco Racy Kheirallah, doador da campanha de Tabata Amaral (PSB).

Reprodução/X

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A deputada federal Tabata Amaral

Reprodução/Youtube

O valor arrecadado pela candidata, porém, é menor que o dos seus principais adversários. Com ajuda do PT do presidente Lula, Guilherme Boulos (PSOL) arrecadou R$ 44 milhões. O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), recolheu R$ 32 milhões para a sua campanha. Ele possui o maior número de partidos na sua aliança. Entre os favoritos, Pablo Marçal (PRTB) é o que tem menos recursos, com apenas R$ 2,1 milhões em receitas.