Gesto de fugitivos do Comando Vermelho fez PF cogitar disparo
Uma atitude de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, fugitivos de Mossoró, colocou em risco a integridade de agentes da Polícia Federal
atualizado
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Uma atitude de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, os fugitivos de Mossoró, fez com que agentes da Polícia Federal (PF) colocassem a dupla na linha de tiro minutos antes da captura. Por muito pouco, disparos não foram efetuados contra os integrantes do Comando Vermelho (CV).
O momento de extrema tensão ocorreu quando policiais federais que estavam à paisana, em um veículo descaracterizado, aproximaram-se do carro em que estavam os criminosos. De dentro do automóvel, os fugitivos apontaram um fuzil para a equipe da PF.
Sob reserva, policiais federais relataram à coluna que a postura dos fugitivos deu toda a margem necessária para o uso da arma de fogo. Prevaleceu, contudo, a cautela.
Momentos depois, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) rendeu os bandidos. Dois fuzis calibre 5.56, de uso restrito das forças policiais, foram apreendidos. Um deles foi encontrado por um cão farejador da Guarda Municipal de Marabá no banco traseiro do carro em que os integrantes do Comando Vermelho estavam.
A arma estava carregada e em plena condição de disparo, o que reforça o risco a que os agentes da polícia federal estiveram expostos durante a operação.
Capturados vivos
A determinação do Ministério da Justiça era para que os fugitivos de Mossoró fossem capturados vivos. Dessa forma, poderiam revelar detalhes da fuga e apontar cúmplices.
O interrogatório feito até o momento, contudo, mostrou-se improdutivo. Os bandidos optaram pelo silêncio e em nada colaboraram com as autoridades, como previram integrantes da cúpula da PF.