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Assessor de Janones indiciado pela PF é candidato pelo PT a vereador

Rachadinha: indiciado junto com Janones pela Polícia Federal, ex-assessor do deputado é candidato a vereador pelo PT

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O deputado André Janones ao lado do ex-assessor Alisson Camargos.
1 de 1 O deputado André Janones ao lado do ex-assessor Alisson Camargos. - Foto: Reprodução

Ex-assessor de André Janones (Avante-MG) na Câmara, Alisson Camargos foi indiciado pela Polícia Federal junto com o deputado nesta quinta-feira (12/09) na investigação sobre o suposto esquema de rachadinha. Nas eleições municipais deste ano, o Alisson será candidato a vereador pelo PT em Ituiutaba, reduto de Janones.

Após deixar o gabinete do parlamentar, Alisson se tornou secretário municipal de Meio Ambiente. Em 2016, Janones foi candidato a prefeito no município e ficou em segundo lugar, com 13 mil votos. No áudio revelado pela coluna, o deputado cobra a devolução do salário dos funcionários alegando necessidade de quitar parte de uma suposta dívida acumulada por causa da campanha.

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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ao lado de Alisson Camargos, ex-assessor de Janones.
PF Janones
Deputado André Janones entrou na mira da PGR
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Deputado André Janones entrou na mira da PGR

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De acordo com o depoimento de ex-colegas de gabinete, Alisson falava sobre a efetivação do esquema de rachadinha. Além dele, Mário Celestino da Silva Júnior, outro ex-assessor de Janones, também foi indiciado. Ele trabalhou para Janones em 2022.

“A investigação das movimentações financeiras de Mário e Alisson, bem como os próprios dados bancários e fiscais do parlamentar, confirmaram as suspeitas iniciais. Essas análises permitiram inferir que esses assessores atenderam à solicitação, conforme o registrado no áudio, e devolveram parte de suas remunerações por meio de diferentes mecanismos”, diz trecho do relatório da PF, obtido pela coluna.

O parecer indica que Mário gastou R$ 1,1 milhão no cartão de crédito entre 2019 e 2023, mas sua renda durante o período foi de R$ 940 mil. Os investigadores descobriram que o assessor tinha um cartão adicional, no nome de André Janones. “Ao que tudo indica, o único objetivo de Mário ao emitir o cartão adicional era o de repassar parte da sua remuneração para o parlamentar”, aponta a PF.

No caso de Alisson, os investigadores encontraram um padrão de saques em espécie após o recebimento do salário. A PF considerou que esse costume, junto com um áudio no qual ele admite a devolução do dinheiro, formou forte indício do cometimento de corrupção passiva.

A gravação do pedido de devolução de salário foi exposta em novembro 2023. Desde então, o deputado se tornou alvo de pedido de cassação, arquivado no Conselho de Ética da Câmara. O inquérito policial, porém, continuou.

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