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Assédio: universidade Mackenzie reavaliará vínculo com Silvio Almeida

Universidade afirmou que Silvio Almeida já estava licenciado das atividades de ensino e que reavaliará vínculo ao fim do semestre

atualizado

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Divulgação/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania
Imagem colorida do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida
1 de 1 Imagem colorida do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida - Foto: Divulgação/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, uma das maiores instituições de ensino privado do Brasil, reavaliará o vínculo com o ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania Silvio Almeida. Ele foi demitido do governo Lula após ser alvo de denúncias de assédio sexual. O jurista faz parte do corpo docente de graduação e pós-graduação stricto sensu no Campus Higienópolis, em São Paulo (SP).

Procurada pela coluna, a Mackenzie informou que o “professor Silvio Almeida não está no exercício de suas atividades docentes neste semestre” e que escutará o ex-ministro após o fim das atividades deste ciclo, que será encerrado no fim do ano. Somente após ouvi-lo sobre as acusações de assédio, a Universidade tomará uma decisão.

Além da Mackenzie, Silvio Almeida foi professor titular na Fundação Getulio Vargas, na Universidade São Judas e na na Universidade Zumbi dos Palmares. Também lecionou como visitante na Universidade de Columbia, em Nova York, e na Universidade de Duke, ambas nos Estados Unidos.

Ele é graduado em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e em direito econômico pela própria Mackenzie, onde também fez pós-graduação e mestrado em direito político. Além disso, o ex-ministro tem doutorado e pós-doutorado em direito pela USP.

As denúncias contra Silvio Almeida

Considerado um dos ministros da ala ideológica do governo Lula, Silvio Almeida foi alvo de denúncias de assédio sexual, reveladas pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles. Uma das supostas vítimas é a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco. O caso levou à sua demissão em 6 de setembro, um dia após o caso ser revelado.

A escolhida para comandar o MDHC foi Macaé Evaristo. Ela passa pelo processo de transição, acompanhada pela ministra interina, Esther Dweck, que também comanda o Ministério da Gestão e Inovação.

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