Amoêdo critica Novo e Zema por quererem “agradar ao bolsonarismo”
Ex-presidente do Novo, Amoêdo classificou decisão de Zema em não exigir vacina contra Covid-19 para matrícula de alunos como “irresponsável”
atualizado
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Candidato à Presidência da República em 2018, o ex-presidente do partido Novo, João Amoêdo, classificou como “irresponsável” a decisão do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, em acabar com a exigência da vacina contra Covid para matrícula na rede estadual de ensino.
Para Amoêdo, que deixou o partido em 2022, a decisão de Romeu Zema busca “agradar o bolsonarismo”.
“Mais uma ação irresponsável do ‘novo Novo’ para agradar o bolsonarismo. O único governador do partido e o prefeito de Joinville se vangloriam de que não será necessário que as crianças estejam vacinadas contra a Covid-19 para a matrícula nas escolas. Desprezam a ciência, a saúde e por consequência a educação”, disse Amoêdo.
Zema anunciou a decisão em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ao lado do senador Cleitinho (Republicanos) e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL). “Aqui em Minas, todo aluno, independente de ter ou não vacinado, terá acesso às escolas”, disse o governador, que se vacinou contra Covid-19 em 2021.
Segundo Nikolas Ferreira, a decisão do governo mineiro dá mais “liberdade” aos estudantes. Além de Zema, o governador Jorginho Mello, de Santa Catarina, também anunciou o fim da exigência da vacina para matrícula na rede estadual.