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Americana pega com cocaína em aeroporto de SP é expulsa do Brasil

A norte-americana Jennifer Elyce Ridge foi presa com 6kg de cocaína no aeroporto de Guarulhos e alegou ter servido de “mula” para traficante

atualizado

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Americana cocaína expulsa
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A norte-americana Jennifer Elyce Ridge, de 52 anos, foi expulsa do Brasil pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em decisão oficializada nesta segunda-feira (22/10), o governo brasileiro também determinou que ela não poderá retornar ao país pelos próximos 14 anos.

Ridge foi presa com 6kg de cocaína no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) quando tentava embarcar para Varsóvia, na Polônia, em 2020.

À Justiça, Ridge alegou que teria sido enganada e usada como “mula” pelos traficantes e que desconhecia a quantidade, o valor e o local onde a droga estava armazenada em sua bagagem.

Nascida no Texas, nos Estados Unidos, ela disse ter conhecido um homem pela internet que se identificava como soldado americano. Esse homem teria pago para ela uma viagem de férias ao Brasil.

No dia do embarque, o homem teria pedido a ela que transportasse um pacote de chocolates. 

Denunciada pelo Ministério Público Federal, Ridge foi condenada a 7 anos e 10 dias de prisão em regime semiaberto. A pena acabou sendo reduzida em um ano devido à quantidade de droga transportada.

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Agente da PF no aeroporto de Guarulhos
Norte-americana foi levada para penitenciária feminina
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Aeroporto de Guarulhos é mal avaliado em serviços

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Agente da PF no aeroporto de Guarulhos

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Norte-americana foi levada para penitenciária feminina

Reprodução/Google Street View

A americana cumpriu pena no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Feminino do Butantan, em São Paulo, e na Penitenciária Feminina de Campinas. Em dezembro de 2021, ela conseguiu a progressão de regime para aberto.

Em janeiro de 2022, porém, a Justiça paulista percebeu que Ridge não havia informado um endereço no Brasil e não poderia ter sido libertada. Um novo mandado de prisão acabou sendo expedido.

Passaporte retido

Determinou o Tribunal de Justiça de São Paulo em 2022: “Observa-se que a execução de uma sentença é ato de soberania, o que implica a necessária homologação do Estado no qual deverá ser cumprida, o que não é o caso dos autos.

Tendo em vista que o endereço indicado pela sentenciada não está situado no Brasil, o que inviabiliza o monitoramento do cumprimento do regime aberto fixado, oficie-se a Polícia Federal para que informe se a sentenciada já deixou o país”.

“Para que o cumprimento da pena em regime aberto possa ser fiscalizado, sem prejuízo do cumprimento das determinações anteriores, expeça-se mandado de prisão da sentenciada em regime semiaberto, a qual poderá indicar, logo que presa, local de permanência no Brasil para regular restabelecimento do regime aberto já fixado”, dizia a decisão judicial.

A americana acabou sendo localizada e teve seu passaporte retido e enviado ao consulado dos EUA no Brasil.

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