Amália Barros: Magno Malta contraria médicos e vai a velório
Senador se recupera de cirugia no joelho para implante de uma prótese; enterro de Amália Barros está previsto para esta segunda-feira (13/5)
atualizado
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O senador Magno Malta contrariou a orientação dos médicos e foi ao velório da deputada Amália Barros, que morreu na noite de sábado (11/5), aos 39 anos. Malta passou por cirurgia no dia 22 de abril para implante de uma prótese no joelho e deveria estar em repouso. O enterro de Amália Barros está previsto para esta segunda-feira (13/5).
No domingo (12/5), durante o velório, Magno Malta foi visto em uma cadeira de rodas, com a perna direita ainda imobilizada. Em 1999, ele sofreu uma lesão na medula e escapou por pouco de ficar paraplégico, mas sofre com sequelas até hoje.
Uma das sequelas, no entanto, era uma dor crônica no joelho que o levou à mesa de cirurgia. O problema impediu o senador de participar do ato convocado por Jair Bolsonaro em Copacabana, no dia 21 de abril.
A deputada Amália Barros, do PL do Mato Grosso, morreu em São Paulo, no hospital Vila Nova Star, onde estava internada desde o dia 1º de maio para retirada de um nódulo no pâncreas. No dia 2, a deputada fez o procedimento de drenagem das vias biliares, para retirar o líquido biliar em excesso do fígado. A transferência de Amália para a UTI se deu depois de uma “reabordagem cirúrgica”.
A morte da parlamentar foi informada por Bolsonaro em mensagem enviada a aliados na madrugada de domingo. “Com muita dor, informo o passamento da nossa amiga e irmã deputada Amália Barros, de Mato Grosso. Deus, em sua infinita bondade, a receba e conforte seus familiares e amigos”, escreveu o ex-presidente.
Jair Bolsonaro não esteve no velório porque também está internado no hospital Vila Nova Star, sem previsão de alta, para tratar de uma infecção na pele, em sua perna esquerda.
Amália Barros ocupava a vice-presidência do PL Mulher e era muito próxima da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que também compareceu ao velório. Estiveram presentes ainda os deputados Zé Trovão, Abilio Brunini e Fernando Máximo.