Aliados de Bolsonaro contestam uso de tornozeleira por ex-seguranças
Alvos de operação em maio de 2023, assessores de Bolsonaro investigados por fraude em cartão de vacinação ainda cumprem medidas cautelares
atualizado
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Aliados de Bolsonaro contestam medidas cautelares ainda impostas a Max Guilherme e Sérgio Cordeiro, assessores que atuavam como seguranças do ex-presidente. A dupla chegou a ser presa preventivamente, em maio de 2023, por suspeita de fraudes em cartões de vacinação e até hoje é obrigada a seguir determinações como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de usar redes sociais e de entrar em contato com outros investigados.
A ponderação feita por aliados do ex-presidente é que Max e Cordeiro só teriam participado de viagens internacionais ao lado de Bolsonaro em 2022, quando o pico de infecções por Covid-19 havia passado.
A situação, na ótica desses aliados de Bolsonaro, difere da de Mauro Cid, que teria acompanhado o então presidente durante a pandemia e se beneficiado da adulteração. Max Guilherme e Sérgio Cordeiro foram presos em maio de 2023 e soltos quatro meses depois.
O ministro Alexandre de Moraes condicionou a soltura ao cumprimento das medidas cautelares.