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Absolvido pela Justiça, PM acusado de matar funkeiro volta à ativa

Cabo da PM de São Paulo ficou preso durante 1 ano e 7 meses acusado da morte do funkeiro em São Vicente; julgamento aconteceu em julho

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PM MC Primo
1 de 1 PM MC Primo - Foto: Reprodução

O cabo da Polícia Militar de São Paulo (PMSP) Anderson de Oliveira Freitas, absolvido pela Justiça no caso da morte do funkeiro MC Primo, voltou ao serviço ativo no 45º Batalhão de Polícia Militar do Interior (45º BMP/I), em Praia Grande (SP). O PM chegou a passar 1 ano e 7 meses preso pelo crime.

MC Primo, cujo nome de batismo era Jadielson da Silva Almeida, foi morto com 11 tiros em 2012, quando chegava em sua casa, localizada no bairro do Jóquei Clube, em São Vicente, litoral de São Paulo. Os criminosos estavam em uma motocicleta e um carro branco.

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MPSP alegou que MC Primo foi morto por grupo criminoso armado
PM vai voltar a atuar no 45º  BMP/I, em Praia Grande
MC Primo foi morto quando chegava em sua residência, em São Vicente (SP), em 2012; PM foi inocentado
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Arma teria passado 10 anos sem perícia, alegou defesa de PM acusado de matar MC Primo

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MPSP alegou que MC Primo foi morto por grupo criminoso armado

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PM vai voltar a atuar no 45º BMP/I, em Praia Grande

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MC Primo foi morto quando chegava em sua residência, em São Vicente (SP), em 2012; PM foi inocentado

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De acordo com a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP), apresentada em 2022, 10 anos depois do crime, algumas das balas que mataram o funkeiro tinham saído da arma de Freitas.

O MPSP atribuiu o crime a um “grupo criminoso armado”, mas admitiu que apenas um dos supostos integrantes, Freitas, havia sido identificado. O militar negou participação no assassinato, disse que não conhecia o funkeiro e alegou que estava de folga no dia da execução. Ele foi preso preventivamente e acusado de homicídio qualificado, com pena prevista de 12 a 30 anos de prisão.

O julgamento aconteceu em julho deste ano, no Fórum de São Vicente. A defesa de Freitas apresentou parecer técnico refutando a perícia feita pelo MPSP nas balas encontradas no corpo do funkeiro. Segundo a defesa, a arma apontada no caso ficou 10 anos sem perícia e sendo usada pela PM. O parecer também alegou a quebra de cadeia de custódia, ou seja, a interrupção da lógica da sucessão das provas do caso.

Uma testemunha protegida prestou depoimento ao júri popular, além da mãe de MC Primo, de um major da PMSP, do pai e da esposa de Freitas.

A maioria dos integrantes do júri votou a favor da absolvição do militar por falta de provas. Após o julgamento, o MPSP anunciou que pretende pedir a anulação do julgamento. Enquanto isso, Freitas volta à ativa, conforme estabelecido por portaria da Diretoria de Pessoal da PMSP. A medida tem efeito retroativo a 17 de julho deste ano, data em que Freitas deixou o Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo.

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