Abin: agentes criticam práticas de Bolsonaro a Lula e citam greve
Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) criticam gestões de Bolsonaro e Lula e aprovaram indicativo de greve
atualizado
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Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) aprovaram estado de mobilização com indicativo de greve no último dia 9/1. A lista de reclamação dos agentes é extensa, perpassa a gestão Bolsonaro e atinge o governo Lula.
As críticas vão da falta de recursos para atividades de inteligência e recomposição salarial ao fato de policiais federais, e não servidores de carreira da Abin, comandarem a agência ao longo dos últimos anos.
Tal prática, ressaltam, já ocorria no governo Bolsonaro e, agora, repete-se com Lula.
Nos bastidores, as críticas se voltam para Luiz Fernando Corrêa e Alessandro Moretti. Delegados da PF, eles são respectivamente o chefe e o diretor-adjunto da Abin.
Moretti foi diretor de Inteligência da Polícia Federal na gestão Bolsonaro. E, por sua vez, escolheu Paulo Maurício Fortunato para a Secretaria de Planejamento da Abin.
Paulo Maurício foi afastado do cargo no ano passado, após ser implicado nas investigações envolvendo o First Mile, sotware que teria sido usado ilegalmente, no governo Bolsonaro, para espionar autoridades.
O crime teria sido cometido quando Paulo Maurício era diretor de Operações de Inteligência da Abin.
Em nota, a associação de servidores da Abin (Intelis) responsabilizou a atuação de policais federais pelos supostos desvios que teriam ocorrido na agência,