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Abin: foragido disse ter “linha direta” para dar dossiês a Bolsonaro

Foragido citou outros dois alvos da PF nesta quinta-feira como responsáveis por entregar dossiês da “Abin paralela” a Jair Bolsonaro

atualizado

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Presidente Jair Bolsonaro conversa ao celular no planalto
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro conversa ao celular no planalto - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Com prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e considerado foragido da Justiça, o empresário Richards Dyer Pozzer disse a outros investigados ter um contato com “linha direta” com o então presidente Jair Bolsonaro para o envio de dossiês produzidos pela estrutura que ficou conhecida como “Abin Paralela”.

A afirmação foi incluída pela Polícia Federal (PF) na representação que pediu as prisões de Pozzer e mais quatro pessoas, decretadas por Moraes nesta quinta-feira (11/7). Também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, inclusive contra o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro.

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O empresário Richards Pozzer teve prisão decretada por envolvimento com a "Abin paralela"
Sposito foi citado por Pozzer como sendo a "linha direta" com Bolsonaro para envio de dossiês
Daniel Lemos foi alvo de mandado de busca e apreensão cumprido pela PF
Acusado de envolvimento na Abin paralela disse ter "linha direta"com Jair Bolsonaro
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Em conversa com Giancarlo Rodrigues, Pozzer, foragido da Justiça, diz ter "linha direta" com Bolsonaro

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O empresário Richards Pozzer teve prisão decretada por envolvimento com a "Abin paralela"

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Sposito foi citado por Pozzer como sendo a "linha direta" com Bolsonaro para envio de dossiês

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Daniel Lemos foi alvo de mandado de busca e apreensão cumprido pela PF

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Acusado de envolvimento na Abin paralela disse ter "linha direta"com Jair Bolsonaro

Hugo Barreto/Metrópoles

Na conversa obtida pela PF, Pozzer troca mensagens com Giarcarlo Gomes Rodrigues, militar cedido à Abin para supostamente atuar no monitoramento de autoridades. Rodrigues operava do perfil fake “Verdades”, que disseminava conteúdo produzido pelo grupo.

“Eu consegui 1 contato que tem a linha direta com o presidente. Aí com um dossiê caprichado é o envio do pacote e já era”, diz Pozzer a Rodrigues.

“Show de Bola! Mas chega mesmo na mão do presidente?”, questiona o militar.

“Chega. É o Mateus Sposito meu contato. E o Daniel Lemos”, responde Pozzer.

Sposito é ex-assessor da Coordenação-Geral de Conteúdo e Gestão de Canais da Secretaria de Comunicação Institucional, do Ministério das Comunicações (MCom). Ele também teve sua prisão decretada por Moraes. Daniel Lemos, analista legislativo vinculado ao canal “Terça Livre”, também disseminador da rede de desinformação, foi alvo de mandado de busca e apreensão.

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