A pedido de Dino, PF investiga deputado por chamar Lula de corrupto
Quando ministro da Justiça no governo Lula, Dino solicitou abertura de investigação após deputado chamar o presidente de ladrão e corrupto
atualizado
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A pedido de Flávio Dino, a Polícia Federal abriu investigação para apurar se o deputado Gilvan Aguiar da Costa, conhecido como “Gilvan da Federal”, incorreu em crime por chamar Lula de “ladrão” e “corrupto”. A afirmação foi feita em discurso, em julho de 2023, durante manifestação do Movimento Pró-Armas, em Brasília. No STF, o inquérito é relatado pelo ministro Luiz Fux.
Hoje ministro do Supremo, Dino comandava o Ministério da Justiça do governo Lula quando solicitou a investigação. O inquérito apura o suposto cometimento dos crimes de calúnia e difamação por parte de Gilvan da Federal.
Ao justificar a abertura de inquérito, o delegado responsável pelo caso argumentou, no despacho, que o parlamentar, “com intento positivo e deliberado de ofender a honra, referiu-se ao Exmo. Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva como ‘ex-presidiário, ladrão, corrupto, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Eu repito: é ladrão! É ladrão!'”.
No mesmo discurso, segundo o delegado da PF, Gilvan da Federal “mandou recado” ao então ministro da Justiça ao dizer: “Flávio Dino, vem tomar minha arma se você é homem! Vem tomar minha arma!”.
A Polícia Federal agendou o depoimento do deputado para esta quarta-feira (20/3).