Saiba tudo sobre Nos Tempos do Imperador: 1ª novela inédita desde 2019
Da mesma equipe de criadores da novela Novo Mundo, esta é a primeira novela totalmente inédita desde o início da pandemia do coronavírus
atualizado
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Nos Tempos do Imperador, a nova novela das seis, que estreia nesta segunda-feira (9/8), é a primeira novela totalmente inédita desde o início da pandemia do coronavírus. Da mesma equipe de criadores da novela Novo Mundo, exibida pela Globo em 2017 e reprisada em 2020, que retratou um país nascendo, com a chegada da família real portuguesa, Nos Tempos do Imperador agora aborda um Brasil já sólido, 30 anos depois, com um Imperador brasileiro, educado neste país, que vai colocar todo o seu conhecimento a serviço da pátria.
As gravações começaram em março de 2020, mas devido à pandemia da Covid-19 precisaram ser interrompidas. Os trabalhos nunca pararam totalmente, mas as gravações retornaram apenas em novembro do ano passado. Além dos Estúdios Globo e externas no Rio de Janeiro, os municípios de Barra do Piraí e Rio de Flores foram locações para cenas importantes nas fazendas das famílias de Luísa (Mariana Ximenes), Tonico (Alexandre Nero) e Pilar (Gabriela Medvedovski), e foram feitas antes da interrupção. Na Chapada Diamantina, na Bahia, foram realizadas, também antes da pausa, cenas que envolvem as expedições de Dom Pedro II (Selton Mello) e Teresa Cristina (Leticia Sabatella) pelo Brasil.
Para Alessandro Marson, autor da novela com Thereza Falcão, Nos Tempos do Imperador traz a mensagem de que é possível promover ações positivas e usar o poder para o bem. “Vamos falar sobre a importância de pensar no coletivo e não no desejo individual. É tão rico isso! Você estar em um lugar de poder e conseguir usar isso para o bem”, ressalta.
Já Thereza Falcão destaca que a novela vai inspirar com personagens corajosos, destemidos, que lutam por seus sonhos e defendem suas escolhas. “Somos donos da nossa história. Vamos mostrar o quanto a luta pessoal de cada um atinge a todos que estão à sua volta e gera transformações”, conta ela.
A trama
Nesse contexto, a jovem Pilar enfrenta, desde pequena, o peso de ser uma mulher do século 19 e tenta convencer o pai Eudoro (José Dumont), fazendeiro e coronel da Bahia, a deixá-la estudar. No entanto, ele promete casar sua filha com o grande vilão da novela, Tonico, futuro candidato a deputado pela Bahia. A possibilidade de um casamento sem amor faz com que Pilar decida fugir, pois seu maior sonho é ser médica. Para trás, ela deixa sua irmã Dolores (Julia Freitas/Daphne Bozaski).
Em paralelo, o escravizado Jorge/Samuel (Michel Gomes), um homem corajoso e honesto, que acredita na integração entre negros e brancos, luta para se tornar livre, como a maioria dos negros que vive na mesma situação. Diante da realidade da escravidão, a única opção é fugir também, mas antes que isso aconteça, o destino lhe obriga a escapar sem qualquer planejamento. Durante a fuga, Pilar cruza seu caminho. Um encontro que muda a vida dos dois para sempre. O casal vai lutar por seus sonhos, movidos pela paixão que nutrem um pelo outro, mas também desejam fazer a diferença na vida das pessoas. Ela deseja se tornar médica. Ele quer mudar a sociedade.
Enquanto isso, na Corte, Dom Pedro II, o viajante Imperador, querido pelo povo, trabalha pelo progresso do país e para ampliar os horizontes da população investindo na educação. Ao seu lado, tem a Imperatriz Teresa Cristina, com quem tem as filhas Leopoldina (Melissa Nóbrega/ Bruna Griphao) e Isabel (Any Maia/ Giulia Gayoso), fruto de um casamento político. Para preparar as filhas para assumirem suas responsabilidades como membros da família real, ele convida Luísa, a Condessa de Barral, para ser a preceptora das meninas. Luísa é uma mulher moderna, educada na Europa, domina diversos assuntos e sabe muito bem aonde quer chegar. Ao conhecê-la, Dom Pedro II se vê arrebatado. Sua força e beleza o tiram do prumo e provocam uma reviravolta em sua vida pessoal.
Luísa também é a responsável por apresentar Pilar e Jorge/Samuel ao Imperador e esse encontro será decisivo. Dom Pedro II lutará de todas as formas para ajudar os dois na realização de seus sonhos e vai igualmente lutar pelo Brasil, respeitando a Constituição, mostrando-se acessível e disposto a atender aos anseios da população e mantendo um bom relacionamento com as províncias, defendendo a integralidade do país.