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Roque Santeiro estreia no Globoplay 35 anos após o último capítulo

A obra entrou para a história das novelas com os acontecimentos da cidade fictícia de Asa Branca

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Roque Santeiro
1 de 1 Roque Santeiro - Foto: Reprodução

Um dos folhetins mais representativos das tradições e relações sociais do país estreia no Globoplay, nesta segunda-feira (21/6), como parte do projeto de resgate dos clássicos da dramaturgia. Trinta e cinco anos após o último capítulo exibido originalmente na TV Globo, Roque Santeiro fica disponível na plataforma. Em uma sátira atemporal à exploração política e comercial da fé popular, a obra entrou para a história das novelas com os acontecimentos da cidade fictícia de Asa Branca. Lá, os moradores vivem em função dos supostos milagres de Roque Santeiro (José Wilker), um coroinha e artesão de santos de barro que teria morrido como mártir ao defender a cidade do bandido Navalhada (Oswaldo Loureiro).

O falso santo, porém, reaparece em carne e osso alguns anos depois, ameaçando o poder e a riqueza das autoridades locais. Entre os que se sentem ameaçados com a volta de Roque estão o conservador padre Hipólito (Paulo Gracindo), o prefeito Florindo Abelha (Ary Fontoura), o comerciante Zé das Medalhas (Armando Bógus) e o temido fazendeiro Sinhozinho Malta (Lima Duarte), amante da pretensa viúva do santo, a fogosa Porcina (Regina Duarte).

Fazendeiro e chefe político local, Sinhozinho Malta é vaidoso e sua vida se resume a mulheres e dinheiro. Tem como uma de suas metas a construção do aeroporto da cidade, que vai lhe render muitos lucros. Tem avião próprio, limusine e uma grande coleção de perucas. Pretende se casar com Viúva Porcina por ser apaixonado por ela e para somar influência. Já Porcina é inteligente e intuitiva, especialmente para negócios vantajosos. Incentivada por Sinhozinho, ela, que sequer conhecia Roque, espalhou a mentira de que havia se casado com o milagreiro e acabou se transformando em patrimônio da cidade. Quando conhece Roque, apaixona-se de fato por ele, formando com Sinhozinho e o santo o principal triângulo amoroso da trama.

“A novela foi um sucesso e um divisor de águas. Ela era um microcosmos do nosso país, por isso o espectador se identifica. Eu gosto de me ver e pretendo assistir à novela toda”, Lima Duarte afirma. Ele ainda comenta como surgiu um dos gestos mais emblemáticos do personagem: o chacoalhar das pulseiras de ouro seguido do inesquecível bordão “tô certo ou tô errado?”. “Isso tudo precisava que estivesse bem fundamentado na psicologia do personagem. O Sinhozinho era vaidoso, vestia camisa de seda, estava sempre de peruca porque não suportava calvície e usava muito ouro. Ao gravar, eu gesticulava muito e numa cena que era quase um monólogo, eu acabei sacudindo a mão forte e interferiu na captação do áudio. Fez muito barulho das pulseiras e eu sugeri incorporar esse som. Assim, de forma despretensiosa, surgiu essa mania de sacudir as pulseiras e mostrar o ouro junto do jargão do personagem”, relembra.

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