Rodrigo Santoro estrela série com Professor de La Casa de Papel
Sem Limites, nova aposta mundial da Amazon, terá ação e aventura em quatro capítulos filmados em espanhol
atualizado
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Rodrigo Santoro vai passar três meses na Espanha para gravar Sem Limites, nova aposta mundial da Amazon. O ator será Fernão de Magalhães, um homem decidido e sem medo de aventuras. Baseado em uma história real do século XVI, Sem Limites vai unir Santoro e Álvaro Morte, o Professor de La Casa de Papel. Sem limites terá ação e aventura em quatro capítulos filmados em espanhol.
Santoro e Morte serão protagonistas da épica história que reuniu marinheiros rumo ao desconhecido. Magalhães é um personagem extremamente interessante, que à primeira vista pode parecer apenas um aventureiro corajoso e destemido. Capitaneados pelo português Fernão de Magalhães, mais de 200 marinheiros deixaram Cádiz em 1519. Apenas 18 marinheiros famintos e doentes voltaram três anos depois no único navio que resistiu à aventura, sob o comando do espanhol Juan Sebastian Elcano. Eles viajaram 14.460 léguas, sempre de oeste para leste e completaram a primeira volta ao mundo. O ator destaca que o maior desafio é humanizar um personagem histórico tão icônico. Rodrigo usou a quarentena no Brasil para mergulhar a fundo na vida de Fernão de Magalhães. Ele está empolgado e ansioso com a produção que tem todos os ingredientes para tornar-se querida mundo adentro.
Produção da Amazon Prime Video com a RTVE, a ideia é estrear a série exclusivamente na Espanha, Estados Unidos, América Latina e no Reino Unido em 2022. Abaixo, uma entrevista com Rodrigo Santoro.
Depois de tantos papéis icônicos, o que mais te atraiu em um projeto como Sem Limites em geral? E sobre um personagem como Fernando de Magalhães em particular?
O que esses homens realizaram foi absolutamente extraordinário. Uma missão quase impossível e que acabou mudando a história da Humanidade, provando que a Terra era realmente redonda. E Magalhães é um personagem extremamente interessante, que à primeira vista pode parecer apenas um aventureiro corajoso e destemido, mas na verdade está cheio de conflitos e contradições.
Como ator qual o principal desafio diante de uma figura histórica dessa magnitude?
É interessante porque, por um lado, tenho muitas informações sobre o personagem que me ajudam e servem de base para criá-lo, mas, por outro lado, também tenho um compromisso com a história. Acho que o maior desafio é justamente encontrar uma forma de humanizá-lo.
Você está prestes a estrelar um dos projetos audiovisuais mais importantes do ano? Como você vive? Os nervos? Pressão?
Claro, a pressão é inevitável, mas você tem que lidar com ela E trabalhar seus nervos, mas não só pelo tamanho do projeto, mas porque é uma grande produção que está sendo realizada em tempos muito desafiadores que nos limitam. Certamente um desafio gigantesco em todos os sentidos. Mas seguramente não é maior do que o que viveu Magalhães.
O que mais te surpreendeu ao mergulhar na história destes velejadores que, graças à sua aventura, conseguiram mudar a história da navegação e do mundo em geral?
Devido à pandemia, tive bastante tempo para estudar e pesquisar esta história. Por 1 ano estive conversando com historiadores e lendo muito, especialmente sobre Magalhães. Ele tem uma imagem muito polêmica de um herói, de um vilão, mas o que me surpreendeu foi como por trás dessa imagem encontrei um homem com conflitos profundos e cheio de humanidades.
Qual é a principal lição que você aprendeu (ou continua aprendendo) da vida desse grande aventureiro?
Durante os três anos que durou essa viagem, desde a sua preparação e Magalhães teve todos os obstáculos e motivos para desistir. E foi precisamente porque nunca desistiu que conseguiu mudar a história para sempre. Para mim, o que ele fez é a mais pura representação de resiliência e perseverança.