Relembre a trama de A Vida da Gente, que volta ao ar na Globo
Exibida entre 2011 e 2012, novela foi um sucesso entre o público e crítica, e sempre esteve na lista das mais pedidas para reprise
atualizado
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Quando foi ao ar, entre o final de 2011 e início de 2012, A Vida da Gente foi um sucesso entre o público e a crítica. Desde então, passou a ser uma das novelas mais pedidas para ser reexibida na TV Globo. E, a partir de 1º de março, vai ser possível rever a história de amor, conexão e afeto de Ana (Fernanda Vasconcellos), Manu (Marjorie Estiano) e Rodrigo (Rafael Cardoso). A trama, cheia de emoção, traz à tona situações e experiências que instigam a reflexão sobre as escolhas que fazemos ao longo da vida.
Um pouco da história
Ana e Rodrigo conviveram como irmãos postiços durante boa parte da infância e adolescência, desde que Eva (Ana Beatriz Nogueira), mãe dela, e Jonas (Paulo Betti), pai dele, se casaram. No auge da juventude, se viram apaixonados, ao mesmo tempo em que, por ironia do destino, seus pais iniciaram um litigioso processo de separação. Apartados pelo ódio entre as famílias, Rodrigo e Ana são obrigados a um término precoce e devastador para ambos.
Porém, um mês mais tarde, Ana, em pânico, descobre estar grávida depois do único encontro que teve com seu amor proibido. Eva, dominadora, não se conforma. Um possível neto ameaçaria o sustento de toda a família, já que Ana – tenista promissora, com títulos e troféus – é contratada por uma poderosa empresa de artigos esportivos para representar a imagem publicitária de juventude, disciplina e saúde.
Ana cede então à chantagem da mãe, pensando também na irmã Manuela. O plano de Eva (Ana Beatriz Nogueira) é que elas façam uma viagem – período suficiente para a gestação e o nascimento do bebê – voltando em seguida. A bebê, Júlia (Jesuela Moro), suposta nova irmãzinha de Manuela e Júlia, será apresentada como filha de um caso de Eva no exterior. Preocupada com o sustento da filha/irmã, Ana volta a treinar e retoma a carreira de tenista.
Mas os conflitos entre Ana e a mãe se acirram e as discordâncias sobre a criação de Júlia são cada vez maiores. Exasperadas com a tirania da mãe, Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manu (Marjorie Estiano) – mais que irmãs, amigas como jamais se viu – decidem procurar a avó, a doce Iná (Nicette Bruno), em Gramado (RS), onde pretendem se estabelecer e criar Júlia. As irmãs partem em segredo com a pequena. No caminho, elas sofrem um acidente de carro, e Ana entra em coma profundo. Segundo os médicos, irreversível.
À beira do leito da amada, Rodrigo , arrasado, confessa seu amor. A cena destrói o coração de Manu que, num ímpeto, revela ao rapaz toda a verdade: Júlia (Jesuela Moro) é filha dele com Ana (Fernanda Vasconcellos). Revoltada com a filha por ter revelado o segredo ao ex-enteado, Eva expulsa Manu de casa. Na casa de Rodrigo, a situação não é diferente: Jonas (Paulo Betti), pai autoritário – empenhado em fazer do filho seu sucessor nos negócios da família – o ameaça: ou o rapaz desiste de desgraçar a própria vida, atrapalhando estudos e a carreira para assumir sozinho, antes dos 20, a paternidade de uma criança – ‘e ainda por cima filha de quem é!’ – ou o faça longe dali!
Rodrigo decide sair de casa. Sem dinheiro ou perspectiva profissional, leva consigo a filha pequena. E vão morar com vó Iná (Nicette Bruno), com quem Manu também está vivendo. Assim, os dois jovens passam a cuidar de Júlia. Guiados pelo amor comum a Ana, prosseguem compartilhando cada dificuldade e cada pequena alegria, lutando para dar à menina o que Ana certamente lhe daria, se não estivesse inerte sobre a cama. Mais do que ampará-los, Iná dá força para que Manu invista num relacionamento com Rodrigo.
A história salta quatro anos. Júlia está crescida, alegre e seguramente amparada pelos ‘pais’, Rodrigo (Rafael Cardoso) e Manu (Marjorie Estiano), que, agora casados, conseguiram prosperar. Tudo parece caminhar a contento, até que uma reviravolta muda o rumo dos acontecimentos: Ana (Fernanda Vasconcellos) acaba de despertar.