O Cravo e Rosa: Adriana Esteves fala do feminismo de Catarina
Para atriz, fazer a indomável Catarina está entre os trabalhos da carreira que ela mais se orgulha
atualizado
Compartilhar notícia
Para Adriana Esteves, O Cravo e a Rosa está entre os trabalhos da carreira que ela mais se orgulha. Protagonista da obra de Walcyr Carrasco na pele da inesquecível Catarina, a atriz ficou surpresa e feliz com a volta da trama no novo horário de novelas, que estreia no próximo dia 6 de dezembro, depois do Jornal Hoje. “Tive uma grande surpresa ao saber que O Cravo e a Rosa iria ao ar novamente. Foi um trabalho especialmente importante para mim e uma das novelas mais lindas de que já participei”, conta Adriana.
A relação tumultuada entre a geniosa Catarina e o rude caipira Julião Petruchio (Eduardo Moscovis) conduz a trama e diverte em inúmeros momentos. Os atores, cuja sintonia em cena era evidente e contribuiu para o sucesso da novela e dos personagens, contam que também se divertiam muito durante as gravações e enaltecem a parceria. “Eu amava as cenas em que a Catarina perdia o controle e quebrava tudo (risos). Minha parceria com Eduardo foi um dos grandes encontros da minha história profissional. Acredito que da dele também. Essa novela nos uniu pra toda vida”, revela Adriana em entrevista abaixo.
O que achou da escolha de O Cravo e a Rosa para inaugurar o novo horário de novelas?
Tive uma grande surpresa ao saber que O Cravo e a Rosa iria ao ar novamente. É uma das novelas mais lindas de que já participei.
Qual a importância desse trabalho em sua carreira?
Esse trabalho foi especialmente importante para mim. Eu tinha acabado de ter meu primeiro e tão desejado filho, Felipe. Estava completamente encantada com a maternidade, transformada por ela e absolutamente entusiasmada para trabalhar.
Quais foram os principais desafios para viver a Catarina? De onde buscou inspiração para compor a personagem?
Sem dúvida minha principal referência foi a própria Catarina de A Megera Domada. Texto riquíssimo, e Walcyr Carrasco foi totalmente fiel à obra.
E como foi viver uma feminista dos anos 1920? O que se recorda da preparação para entender a sociedade dessa época?
Tivemos um trabalho de pesquisa muito rico sobre a época. Foi encantador entender e falar de uma mulher a frente de seu tempo, representante do feminismo nos anos 1920.
Como analisa a trajetória da Catarina na trama e a relação tumultuada com o Petruchio?
É uma linda história de amor em que ambos têm de se transformar pra poder viver esse amor.
Como foi a parceria com o Eduardo Moscovis?
Minha parceria com Eduardo foi um dos grandes encontros da minha história profissional. Acredito que da dele também. Essa novela nos uniu pra toda vida.
Teve alguma cena que ficou mais marcada na memória?
Amava as cenas em que a Catarina perdia o controle e quebrava tudo (risos).
Qual a principal lembrança que você tem do período de gravação da trama? Como eram os bastidores?
Foi um dos melhores bastidores de minha vida. Colegas de elenco deslumbrantes! A equipe toda da novela era espetacular. Um bastidor leve, cheio de alegria e pessoas talentosas.
Até hoje o público fala da Catarina com você? Como são essas abordagens?
Sim. As pessoas falam muito para mim curiosidades como terem colocado o nome das filhas de Catarina. Ou terem cortado o cabelo com o corte semelhante ao dela. Fora do país, especialmente Portugal, a novela foi um grande sucesso e é sempre lembrada.
Você pretende assistir novamente à trama?
Vou assistir sim. E mostrar para os meus filhos, que não viram. É uma novela que me orgulho muito e vai novamente trazer muita alegria para o nosso povo brasileiro que está mais do que nunca precisando ver beleza, luz, vida!