Nova temporada do Tô de Graça reúne Gracyanne Barbosa e Vivi Araújo
Em entrevista, o protagonista Rodrigo Sant’Anna diz que o humor tem papel de aliviar o público
atualizado
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Dona Graça e sua turma prometem causar mais uma vez nas telas do Multishow, a partir da próxima segunda-feira (19/7), com a estreia da nova temporada de Tô de Graça. A construção de um novo conjunto habitacional na comunidade é o ponto de partida para as confusões da divertida família encabeçada por Rodrigo Sant’Anna. Sob direção de Marco Rodrigo, produção de Os Suburbanos com redação final de Sant’Anna, a atração vai ao ar de segunda a sexta, sempre às 22h30.
Nesta nova temporada, o elenco conta com nomes como Viviane Araújo (Kesyanne), André Mattos (Moreira), Lindsay Paulino (Vilso), Tamires Gomes (Deise) Isabelle Marques (Briti), Gracyanne Barbosa (Sonaira), Estevam Nabote (Pablor), Evelyn Castro (Marraia), Andy Gercker (Maico), Roberta Rodrigues (Sara Jane), Edmilson Barros (Pará), Jorge Maya (Canário) e Gerson Barreto (Frávio). A temporada também terá participações especiais de Nelson Freitas, Mc Marcinho, Sidney Sampaio, Flavia Reis, Andrea Veiga, Maíra Charken e Juliana Guimarães.
“Eu acho que Tô de Graça representa poder falar da minha história, poder representar minhas pessoas, minha família. Tenho um carinho muito especial! Eu sempre brinco que, da mesma forma que o Manoel Carlos fala do Leblon, eu falo do Morro dos Macacos”, conta Rodrigo Sant’Anna na entrevista abaixo.
Quais são as principais novidades da nova temporada?
Agora tem um Conjunto Habitacional que foi feito na comunidade, o que gera na Graça o desejo de ir pra lá. Acontece que ela não consegue um apartamento nesse conjunto e isso causa ainda mais conflitos. Fora isso, tem a chegada do Vilso, que é o namorado da Briti, interpretado pelo Lindsay Paulino. O Vilso e a Marraia se mudam para essa nova empreitada, a Geralda foi embora com Moacir e deixou na casa dela a sobrinha para tomar conta… enfim, são muitas confusões na nova temporada.
O que o Tô de Graça representa para você?
Eu acho que Tô de Graça representa poder falar da minha história, poder representar minhas pessoas, minha família. Tenho um carinho muito especial! Eu sempre brinco que, da mesma forma que o Manoel Carlos fala do Leblon, eu falo do Morro dos Macacos.
Quais características da Graça têm mais a ver com o Rodrigo “da vida real”?
Da Graça eu tenho a espontaneidade. Talvez essa seja a coisa que eu mais admiro e me permito ser.
Com qual personagem do humorístico você se identifica mais?
Como a maior parte dos personagens são filhos da Graça, rola aquele papo de mãe que fala que ama os filhos igual, sabe? O sentimento, para mim, é parecido com isso.
Como é se renovar a cada nova temporada da atração?
Renovar é uma alegria! Poder contar novas histórias, pensar novas situações… eu já termino de olho na possibilidade da próxima temporada, do que vai ser. Teve o Piscinão lá atrás, agora o Conjunto Habitacional, já tenho a ideia para o próximo, sempre me dá esse frisson de querer falar outras coisas. É tanta história nas comunidades, quem viveu e quem vive sabe o quão ricas são essas pessoas. Por isso eu fico muito entusiasmado de falar sobre isso. Acho que a gente tem pouca representatividade dessas pessoas, que são guerreiras. Cada temporada nova é uma oportunidade de poder contar mais histórias.
Nos seus trabalhos, você se inspira em algum humorista brasileiro? Se sim, qual ou quais?
Eu sou fã de tanta gente! Óbvio que, com o meu trabalho de compor personagem, o Chico Anysio, por exemplo, não tem como não citar. Eu trabalhei muito tempo com Renato Aragão, que é um gênio e tem muita gente genial no Brasil. Fora os novos, tem a Cacau Protásio, a Tata Werneck, o Paulo Gustavo… muita gente que não tem como não ter carinho.
Como você vê a responsabilidade de levar momentos de leveza para o seu público através do riso?
É um misto de responsabilidade de levar o riso e ao mesmo tempo estar triste com a situação do país. Agora, com essa notícia da vacina, a gente se sente um pouco mais esperançoso. Fico com a sensação de que a gente tem a responsabilidade de aliviar pro público, e inclusive esse é um feedback que eu recebo através das redes sociais. Eu penso que sou um agraciado por poder transformar as minhas dores em humor. Em vez de chorar porque as comunidades têm uma precariedade de infraestrutura e até hoje sofrem com as balas perdidas, eu tento de alguma maneira vir com todas essas histórias e fazer uma crítica social através do humor, que dá possibilidade de não só nos aliviar, mas também de contar nossas histórias.