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Nanda Costa sobre Sandroca de Pega Pega: “Com ela aprendi a gargalhar”

Atriz lembra que nunca havia feito comédia antes de interpretar a camareira da novela das sete que reestreia nesta segunda

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Rede Globo/Divulgação
Nanda Costa é Sandra Helena em Pega Pega
1 de 1 Nanda Costa é Sandra Helena em Pega Pega - Foto: Rede Globo/Divulgação

No último ano, Nanda Costa praticamente não saiu do ar. Depois de finalizar o seu trabalho em Amor de Mãe, ela voltou ao ar na reprise especial de Império e, a partir de segunda, vai aparecer também em Pega Pega, que volta ao horário das sete. Sandra Helena, ou Sandroca, é uma mulher alegre, despachada e que quer subir na vida, mas jamais pensou em se tornar uma ladra. Ela topa participar do assalto porque acredita que está grávida do namorado, Agnaldo (João Baldasserini), que não tem como sustentar um filho. Grávida de cinco meses, Nanda não esconde que Sandroca foi uma personagem importantíssima na sua carreira: “Eu nunca tinha feito comédia, achava que não sabia fazer, morria de medo e me achava menos atriz por isso. Com ela eu aprendi a gargalhar e perdi o medo do ridículo. Foi libertador”.

Confira abaixo a entrevista com a mãe do ano.

Como foi receber a notícia de que a novela ganha exibição especial?
Pega Pega foi uma novela que eu amei fazer. Me diverti do começo ao fim, era uma alegria dar vida à Sandra Helena, fora o clima nos bastidores. Sinto saudade daquele tempo. Eu soube que a novela ia reprisar pelas redes sociais antes mesmo da confirmação oficial, e confesso que estava na torcida aqui por esse retorno.

Quais as expectativas para a estreia?
Diferente das outras estreias, não poderemos nos reunir pra assistirmos o primeiro capítulo como antigamente. Mas a minha expectativa é de que até o final dela todos nós possamos estar vacinados para assistirmos o último capítulo juntos e celebrarmos a vida, com essa novela onde fomos tão felizes.

Você gosta de revisitar e rever seus trabalhos?
Depende do trabalho. Hoje em dia estou muito mais tranquila em relação a isso. Tô curtinho rever a Tuane em Império, uma personagem tão diferente de mim, feita sete anos atrás. Vejo o quanto amadureci como mulher e como atriz também. E agora vem Sandroca, tão diferente e irreverente. Acho que vai ser uma delícia acompanhar as duas juntas.

Qual a importância do personagem na sua carreira?
Cada personagem que fiz tem uma importância grande na minha vida e na minha carreira. Afinal de contas quando estamos falando de novela, nos acompanham cerca de um ano, todos (ou quase todos) os dias.  A Sandra Helena por exemplo foi fundamental na minha carreira. Eu nunca tinha feito comédia, achava que não sabia fazer, morria de medo e me achava menos atriz por isso. Com ela eu aprendi a gargalhar e perdi o medo do ridículo. Foi libertador!

O que mais te marcou na época das gravações da novela? Qual a principal lembrança que ficou do trabalho?
Logo nas primeiras semanas em que a novela tinha estreado, eu saí da gravação, fui encontrar uns amigos em um bar, e ainda não tinha sentido o retorno do público nas ruas. Confesso que ainda estava um pouco insegura, justamente por Sandra Helena ser tão diferente de tudo que tinha feito, não estava na minha zona de conforto. Daí lembro que fui ao banheiro e entraram duas pessoas falando de mim, da personagem e imitando a gargalhada da Sandroca. A parte mais legal é que elas não sabiam que eu estava dentro da cabine. Parece besteira, mas isso me marcou e me deu alegria e mais segurança pra me jogar ainda mais de cabeça nessa personagem.

Como você se preparou para o personagem?
A personagem veio muito bem desenhada e desenvolvida pela Claudia Souto, o desafio era tirar do papel aquela figura por quem eu já havia me apaixonado. Mas graças ao nosso diretor artístico Luiz Henrique Rios nós tivemos uma preparadora fantástica, a Beta Perez, ela fez um trabalho incrível com o elenco inteiro. Pra mim foi fundamental o suporte da Beta, ela nos acompanhou do início ao fim. Sandra Helena nasceu em um dos exercícios na sala de ensaio dela. Eu lembro de sentir medo durante o processo, e ela segurou minha mão e não soltou mais. Isso somado à troca com um elenco potente e generoso. Foi um parque de diversões (risos).

Lembra de alguma situação que marcou você nos bastidores da novela?
Eu contracenava muito com João Baldasserini, meu grande parceiro e par romântico. João me ensinou demais, ele tem um tempo de comédia único. Lembro de ter ficado quase um mês sem encontrar o João no meio da novela, já que o personagem dele foi preso por causa do roubo do hotel. Então ele passou um bom tempo sem gravar com o resto do elenco, ele estava tristinho. Sandra Helena tinha acabado de ser presa também, nós estávamos gravando vestidos de presidiários. João estava meio cabisbaixo, daí eu chamei ele pra dançar um funk na hora do almoço, e eu gravei e postei esse vídeo. Ele deu uma viralizada, e assim surgiu a “loucodance”, uma espécie de dança louca e livre que fazíamos toda sexta-feira nos bastidores, com vários atores da novela. Isso antes mesmo de dancinha ser moda nas redes sociais.

Do trabalho ao lado de João Baldasserini, Thiago Martins e Marcelo Serrado, o que destacaria?
Eu tinha que me controlar pra não rir fora de hora. Esses três foram parceiros maravilhosos, nos ensaios eu evitava olhar pro João porque podia ter crise de riso. O Thiago virou um irmão pra vida inteira. E o Marcelo, com seu Malagueta impecável e preciso, era bonito de ver. Sou fã dos três.

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