1 de 1 Jennifer Nascimento e Dinho Ouro Preto em Malhação
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O tão esperado Show de Talentos da Ribalta está prestes a acontecer em Malhação Sonhos. Nos próximos capítulos da temporada, o evento promete emocionar e agitar todos os alunos e espectadores da escola de artes. O diretor Nando Rocha (Leo Jaime) ainda recebe um convidado para lá de especial: ninguém menos que Dinho Ouro Preto. O vocalista do Capital Inicial é uma grande inspiração para os alunos e, principalmente, para a banda formada por Sol (Jeniffer Nascimento), Pedro (Rafael Vitti), Rominho (Gabriel Rieff), Luiz Cláudio (Caio Lucas Leão) e Paula (Daniela Dillan).
A trama foi importantíssima para Jeniffer Nascimento, que estava fazendo sua estreia em novelas e pode mostrar seu talento para a música também. Confira abaixo uma entrevista com a atriz, que ainda da expediente como repórter do The Voice.
Qual a importância dessa temporada e qual sua expectativa com a reprise? Quando saiu a notícia de que reprisariam alguma temporada de Malhação, os fãs logo começaram uma campanha nas redes sociais e pediam ajuda do elenco. Eu postei muito também e quando vi que essa movimentação deu certo, senti muita alegria. Acho que essa reprise está sendo um carinho no coração dos brasileiros. Estamos vivendo tempos desafiadores em que estamos paralisados e com dificuldade de manter os sonhos acesos. A história transmite ao público que é possível correr atrás dos nossos sonhos. Na época da exibição original, recebi muitas mensagens de pessoas se identificando com a personagem, outras dizendo que não desistiram de seus sonhos por causa da história. Então, meu desejo com essa reprise é que as pessoas se inspirem e voltem a sonhar.
O que a Sol representa para você?
A história da Sol se parece muito com a minha. Ela é uma jovem de origem humilde, periférica e que sonhava em ser cantora e dar uma condição melhor para a mãe. A Sol me ensinou muitas coisas, posso dizer que foi a personagem que me mostrou o que é empoderamento, por exemplo. Além disso, ela é uma pessoa que não mede esforços para realizar seus objetivos. E isso é muito legal porque a gente consegue ver na trama as consequências disso, que às vezes pode ser positivo, mas também pode ser muito negativo.
Como você descreve a relação dela com Walace e com a mãe?
Durante o processo de preparação, a Sol e o Walace (Antonio Carlos) seriam apenas bons amigos, mas quando essa amizade foi pro ar, o público quis mais do que isso. Então, a relação começou a mudar ao longo da trama, ela começou a olhar o amigo com outros olhos e foi bem legal essa desconstrução. Os dois têm uma parceria incrível. É aquela história dos opostos que se atraem, além de formarem um casal engraçado. Já a relação com a mãe é muito forte e bastante intensa. A mãe vem de uma realidade muito diferente, com muita desilusão. Elas têm fortes embates por causa disso. Ela tenta mostrar pra mãe que sonhar é possível, que nem todo futuro é igual ao dela e que as pessoas podem sim realizar seus sonhos.
O que a temporada representou pra você e a sua carreira?
Malhação foi um divisor de águas na minha carreira. Eu comecei fazendo teatro, publicidade, teatro musical e até então meu trabalho não era reconhecido a nível nacional, e a Sol me trouxe exatamente isso, e me abriu muitas portas. São muitas lembranças especiais da época, até porque foi um processo muito intenso. A gente criou uma relação muito legal de bastidor e foi neste trabalho que eu conheci o meu marido (o ator Jean Amorim). Pensar em Malhação é muito especial também por causa disso, não tem como eu não pensar em tudo o que eu vivi com ele. Foi muito bonito como a nossa relação foi construída, ver como as pessoas ao redor torciam por nós. Foi tão especial que algumas pessoas da equipe de produção e elenco foram nossos padrinhos de casamento. Outra situação que me marcou muito na época é que passei por minha transição capilar enquanto dava vida à personagem e isso também foi muito bonito pra mim.
Quase sete anos se passaram desde a exibição original. Como você enxerga sua trajetória de lá pra cá?
Fico muito feliz de ver minha trajetória desde então. Me sinto como se tivesse subindo escadas e tive o prazer de participar de vários outros projetos. Em sete anos, pensar que cheguei onde estou é de muita alegria, não imaginava passar por tanto em tão pouco tempo. E passar por diferentes áreas, não só atuando como cantando e apresentando, podendo exercer diferentes funções que eu tanto amo dentro da arte.