Ivete Sangalo estreia no Música Boa Ao Vivo e vibra: “Muito exibida”
Com uma das maiores artistas brasileiras no comando, a atração sai do Rio, pela primeira vez, e desembarca na terra natal da apresentadora
atualizado
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O tempero baiano vai dar o tom do Música Boa Ao Vivo – Temporada Especial Ivete Sangalo, que estreia nesta terça (13/7), às 20h30 no Multishow. Com uma das maiores artistas brasileiras no comando, a atração sai do Rio de Janeiro, pela primeira vez, e desembarca na terra natal de sua apresentadora Ivete Sangalo.
Outra novidade desta temporada é que a cada semana o programa receberá ao menos um artista da Bahia, garantindo um mix de ritmos inusitados e super especiais. A banda de Ivete também estará presente em todos os episódios, atuando como banda base para todos os convidados. O cenário conta com três palcos conectados, onde as vozes se encontram ao longo de 12 episódios inéditos e ao vivo que vão ao ar semanalmente, sempre às terças-feiras, às 20h30.
“Essa oportunidade vai fazer com que a gente apresente um Música Boa com a minha cara e eu tô me dedicando muito a isso, eu tô muito feliz que a minha banda será a banda que vai estar com todos os artistas. Então, eu garanto que o Música Boa continuará sendo o xodó de todas as pessoas, mas com um temperinho da baianinha aqui”, comemora Ivete.
Na estreia, Ivete estará ao lado de seus conterrâneos Carlinhos Brown e Os Barões da Pisadinha, com direito a participações especiais de Jau e Pitty. O segundo programa contará com Léo Santana, Durval Lelys, Xand Avião e Zé Vaqueiro. Também já estão confirmados nesta temporada nomes como Claudia Leitte, Wesley Safadão, Banda Eva, Gloria Groove e Mari Antunes.
Questionada sobre o que os espectadores podem esperar para esta edição que tem a Bahia como pano de fundo, Ivete afirma: “A possibilidade de fazer no meu lugar, com a minha banda, é um privilégio, literalmente, porque isso nos assegura uma série de coisas. Vocês poderão ver todo esse resultado no conteúdo musical, no conteúdo da apresentação, na entrega. E claro, tem todo um charme da Bahia, dos cenários, dessa estada aqui. A Bahia é um xodó do Brasil, então eu acho que a soma de muitos fatores positivos e somados a nossa vontade vai ser um grande sucesso”. Confira abaixo uma entrevista com a cantora.
Mesmo com uma trajetória tão vasta, dá frio na barriga iniciar um novo projeto como este?
Dá frio na barriga iniciar esse projeto, primeiro porque eu compreendo esse projeto como um desejo mútuo meu e do canal Multishow. Já conversamos milhões de vezes sobre a possibilidade de ser apresentadora do programa, que se relaciona com música, com arte. E eu adoro comunicar, então dá um frio na barriga, uma expectativa muito grande, o que pra mim, é muito gostoso, porque eu não sei entrar nas coisas de forma fria, eu crio expectativa mesmo e eu acho que por conta dessa expectativa e desse frio na barriga que as coisas ficam lindas.
Como é a sua preparação para iniciar um novo projeto?
Embora eu não conheça a história de todos os artistas desse país, eu tenho um profundo interesse por cada um, acho que cada um tem uma importância muito grande na construção histórica da música brasileira. Eu vou, sem dúvida nenhuma, me aprofundar ainda mais na vida de cada um, na vida artística musical, nos gostos e nas possibilidades que nós temos de fazermos parcerias ali. E não só eu como cantora, mas como comunicadora, de levar ao público o máximo de informação que eu puder sobre aquele artista. Estudando, colocando milhões de possibilidades para serem usadas como encontros, como parcerias e eu acho que eu vou ter muita coisa pra aprender.
Como você define a sua relação com o Multishow e o que a estreia como apresentadora do canal representa para você e para a sua carreira?
Eu sempre tive uma admiração grande pelo Multishow, porque quando o Multishow apareceu, ele veio com uma proposta de ser diverso, de ter todo mundo, de ter tudo, de mostrar tudo que o Brasil tem de música, e não só no Brasil de música internacional. Então assim, foi um canal que veio com uma proposta muito democrática e de um vasto acesso. Buscou de várias maneiras levar arte pro público de casa. Democratizou mesmo. Trouxe muita música, muito humor, tem uma alegria esse canal. O Música Boa eu já participei como convidada, que sempre é uma delícia, mas como apresentadora, estarei lidando com o dia a dia, é uma equipe que eu já reconheço, porque a minha história se confunde também com a história do Multishow. Eles prestigiam demais a minha história. E assim, ser uma apresentadora é estar ali naquele ambiente de uma outra maneira. Então, isso é sempre saboroso, sempre me dá uma sensação de vitória, de novas conquistas. Eu fico muito feliz por isso.
O que o público pode esperar do Música Boa Ao Vivo – Temporada Especial Ivete Sangalo?
Olhe, eu tô assim muito exibida! Essa oportunidade vai fazer com que a gente apresente um Música Boa com a minha cara e eu tô me dedicando muito a isso, eu tô muito feliz que a minha banda será a banda que vai estar com todos os artistas, os meninos estão muito felizes e eu também porque isso me deixa ainda mais íntima do processo inteiro. Então, eu garanto que o Música Boa continuará sendo o xodó de todas as pessoas, mas com um temperinho da baianinha aqui.
É a primeira vez que o Multishow leva o estúdio do “Música Boa Ao Vivo” para a terra natal do apresentador. Como você encara o fato de apresentar o programa direto de Salvador?
Privilégio, privilégio máximo. Porque em tempos de pandemia, todo esse deslocamento requer um cuidado maior. Então, seguindo todas as recomendações, o Multishow tem se mostrado um parceiro incontestável dessa minha caminhada. A possibilidade de poder fazer no meu lugar, com a minha banda, enfim, é um privilégio, literalmente, porque isso nos assegura uma série de coisas e isso tudo vai no conteúdo musical, no conteúdo da apresentação, na entrega, eu acho importante falar isso, e tem todo um charme da Bahia, dos cenários, dessa estada aqui. A Bahia é um xodó do Brasil, então eu acho que a soma de muitos fatores positivos e somados a nossa vontade vai ser um grande sucesso.
Ao seu ver, o que representa para o público local a chegada do Música Boa Ao Vivo à Bahia, com atrações baianas a cada programa?
O Música Boa sempre foi uma porta de entrada, sempre pela frente assim, sempre teve muito respeito aos artistas da Bahia, a música da Bahia, eu posso falar isso com muita propriedade porque sou uma artista da Bahia, o meu segmento ele é muito prestigiado dentro do Multishow, não só no sentido de apresentar as músicas no Multishow, da gente tá dentro sempre do casting de apresentação dos programas do Multishow, como também nas premiações. São sempre muito parceiros, lisonjeiros. E de fato, reconhece esse poder que é a música da Bahia. E pra mim, como apresentadora, poder ter os meus colegas, isso me dá uma satisfação muito grande. Isso é um facilitador, o fato de ser na Bahia pra todos nós. E é uma alegria. Pro mercado televisivo, o mercado cinematográfico da Bahia, isso traz ainda mais um respiro, uma nova possibilidade. Tem grandes profissionais da televisão na Bahia, grandes profissionais de filmes, de televisão, cinematográfico. E isso reitera ainda mais a importância da Bahia nesse segmento. Então, tudo isso é uma soma muito maravilhosa.
O que é fundamental para você no quesito “looks” ao fazer shows, apresentar ou participar de programas de TV?
Eu vou chegar chiquérrima, porque Marco Rangel vai fazer meu figurino, Marquito vai me maquiar e a gente está numa pegada assim, nós vamos arrasar, mas vamos arrasar num nível hard. Tem um investimento também muito forte no visual, no cenário, na luz, porque a gente tem o Música Boa como um evento diferente na vida de todo mundo. Então, vai ter uma dedicação, vai ter fono, a Janaína já está ali aquecendo os motores, Marcos Gurgel me manda todo dia um croqui diferente. Marquito preparando a sua paleta de sombras. E muito brilho, muito glamour e muita alegria.
A longa estrada em shows por todo o Brasil certamente te deu muitos ensinamentos. Entre eles, que tipo de autocuidado você entende que não pode faltar na sua rotina corrida para manter a saúde em dia?
Tem uma proposição assim, eu sou uma cantora, embora uma cantora cheia de energia também, que isso conta muito, mas eu acho que o ponto de partida é um corpo preparado para aquilo que é proposto, que é o show, que é a apresentação. E nesse corpo existe o corpo que se movimenta e o corpo que canta. Então, acho que a voz e a saúde física e emocional são importantíssimas nesse processo. Tudo vem em segundo plano, a partir disso, o figurino, o cenário, embora muito importantes. Mas a prioridade é a voz, a condição física e a condição mental e espiritual. E pra que isso aconteça, eu sou uma pessoa extremamente disciplinada, no que diz respeito a voz e ao corpo. Então eu tenho hábitos de saúde que fazem parte da minha rotina, desde o consumo de água, a alimentação equilibrada, a prática de exercícios. Da voz, porque a saúde da voz interfere muito na minha emoção no palco. Se eu posso cantar o que eu penso, o que eu sinto, isso melhora imediatamente o meu astral. E exercícios físicos, eu sou uma pessoa que me de mentalidade muito positiva. Mas essas são as minhas prioridades, voz, corpo e mente. A partir daí tudo fica lindo.
Você é inspiração e referência em muitos quesitos para tantas mulheres. E o espaço das mulheres no entretenimento (como apresentadoras, cantoras, protagonistas) é cada vez maior. Você sente que projetos como apresentar o Música Boa Ao Vivo dialoga com o empoderamento feminino? Como? O seu público costuma te dar retorno (mensagens) nesse sentido
Eu acho que é essa coisa de ocupar lugares, né? O empoderamento feminino ele já é pela própria natureza. A mulher tem essa força, isso é muito evidente. Mas ocupar lugares e mudar estruturas, eu acho que isso é que transforma as coisas. Então, ocupar lugares, as mulheres em lugares onde isso parecia ser algo inusitado, pro ineditismo. Isso só reforça ainda mais a importância da mulher dentro da sociedade como um todo. Então, eu acho que não só a mulher, mas todas as frentes, eu acho que tem que ter representatividade e ocupar espaços. Os direitos são iguais, e acho que as oportunidades têm que ser iguais e isso reforça absolutamente as coisas que eu acredito, a minha filosofia de vida e nas coisas que acredito. E faço disso também uma grande oportunidade, não é algo que eu simplesmente receba como ocupar um lugar, ocupar e fazer aquilo, se estabelecer como uma grande realidade, uma grande verdade, através do compromisso, da minha competência, da competência de reconhecer a competência de muitos no meu entorno. E fazer acontecer junto com essa equipe, e me sinto muito lisonjeada, mas me sinto, assim, dona desse lugar.