Império: Maria Marta conta a José Alfredo que tem um amante
O Comendador não acredita e debocha da cara da mulher dizendo que ela nunca vai gostar de outro homem como ele
atualizado
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Maria Marta (Lilia Cabral) não cansa de provocar José Alfredo (Alexandre Nero) em Império. Depois de ter um jantar romântico com Maurílio (Carmo Dalla Vecchia), ela chega em casa e fica dançando sozinha. Ao ver a cena, José Alfredo debocha: “Não acha que passou da época, Marta? Parece mais uma adolescente que se tranca no quarto e se transporta pruma festinha… uma rave…”.
Sem perder a pose, Marta devolve a provocação: “Ah, será que é isso que a sua namoradinha cheia de espinhas faz quando fica sozinha em casa? Como é mesmo o nome dela? Pensei que você fosse passar a noite lá com ela. Ela te dispensou? Foi se encontrar com a rapeize dela no Baixo Leblon? Ou seria num barzinho da Lapa?”.
Ele se aproxima bem dela e a encara: “E você? Onde é a sua balada? Pela música, era em alguma boate “mela-cueca” dos anos 80…”. Ela ri: Você percebeu, é? O clima romântico…”. Ele pergunta por que essa felicidade toda assim, de repente. Ela o encara e chega ainda mais perto dele. “Simples, meu querido… Eu arranjei um namorado… lindo, jovem… E estava com ele até agora…”.
José Alfredo, então, começa a gargalhar: “Você… o quê? (gargalhada) Um namorado, Marta?”. “Peguete, ficante, amante. Dê o nome que quiser”, ela responde. Ele ri ainda mais: “Ah, Marta, eu dava tudo, dava o meu reino pra ver você com um garotão! Na certa, é um gigolô, um biscateiro atrás de dinheiro! Cuidado, abre o olho! É golpe!”.
Ela volta a provocar o marido: “Ainda tou inteiraça, meu filho, batendo um bolão! Você acha mesmo que eu não dou mais um caldo?”. Ele a olha por um instante, agora sério: “Dá. Eu estava sob o impacto da notícia. Acho que você tem seu charme, olhos lindos, postura… Mas não vai arranjar um namorado nem aqui nem na Conchinchina!…”. “Posso saber por quê?”, pergunta ela. “Porque você só tem olhos pra um homem: eu!”.
Agora é a vez de Marta ter um ataque de riso. Enquanto ela ri, ele fala: “É apaixonada, sim, louca, morre de tesão até hoje, continua com os quatro pneuzinhos arriados aqui pelo comendador velho de guerra… pensa dia e noite em me dar um pega de novo, como da última vez que me atacou, se aproveitando que eu tava bêbado… morre de ciúme de mim com a minha garota pele de pêssego, cheia de viço, de sensualidade…”.
Marte corta o marido: “Aquela bobagem daquela gatinha sem sal… com aquela cara de burrinha, suburbana, sem assunto”. Ele a corta, a segura pelo braço, e a olha daquele jeito dele: “Duvido, Marta! (pausa) Aposto o quanto você quiser que você não tem e nunca vai ter um outro homem na sua vida!”. Ela debocha: “Ah, é? Então vai passando aí os seus cacifes, se prepara pra ser depenado… porque logo logo vai conhecer o… meu bofe! (t) Mas, por favor, não fica aqui no escuro me esperando cada vez que eu chegar tarde não, tá? Porque a partir de agora, isso vai acontecer muito… Espero que todas as noites!”. E, sob o olhar dele, ela sobe as escadas cantarolando…