Ilha de Ferro: personagem de Maria Casadevall enfrenta machismo e misoginia
Na série, que estreia segunda-feira (9/8), ela é a engenheira de petróleo Júlia, personagem que assume a gerência da PLT-137
atualizado
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Em Ilha de Ferro, que estreia na próxima segunda-feira (9/8), Maria Casadevall é a engenheira de petróleo Júlia. A personagem assume a gerência da PLT-137, desencadeando a contrariedade (e a paixão) de Dante (Cauã Reymond), preterido do cargo. Disciplinada e valente, ela enfrenta o ambiente hostil e misógino do trabalho em alto-mar, enquanto arrasta uma culpa pela queda fatal do marido durante uma escalada.
“A Júlia passa por toda a questão do enfrentamento de um universo extremamente machista, que é o que a gente vive, e ainda mais esse que ela escolheu e optou por viver, que é a formação como Engenheira de Petróleo”, diz Maria.
Vinda de uma família que entende de petróleo, é neta do presidente do Sindicato dos Petroleiros, João Bravo (Osmar Prado) e filha do Ministro de Minas e Energia, Horácio Bravo (Herbert Richers Jr.). “O conflito da Julia com o pai é um dos mais importantes e determinantes para o comportamento dela. Acho que quando ela entende, olhando para a figura dele, o que ela não gostaria de ser, ela consegue se auto definir. Acho isso um processo bastante humano de auto entendimento. Ao mesmo tempo, ela se reflete na figura do avô, por meio da admiração e do respeito”, completa ela.
Ilha de Ferro é criada e escrita por Max Mallmann e Adriana Lunardi, com supervisão de Mauro Wilson, e tem direção artística e geral de Afonso Poyart, e direção de Roberta Richard e Guga Sander. A obra, exibida originalmente no Globoplay, vai ao ar na TV Globo a partir do dia 09 de agosto, às segundas e quartas após Império; às terças depois de The Masked Singer Brasil; às quintas na sequência de Sob Pressão; e às sextas após Globo Repórter.