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Gloria Perez não autoriza encenação em filme sobre Daniella Perez

A novelista, que está abrindo seus arquivos pessoais para uma série documental sobre o assassinato de sua filha, não quer atuação no projeto

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Daniella e Gloria Perez
1 de 1 Daniella e Gloria Perez - Foto: Reprodução

Gloria Perez está abrindo seus arquivos pessoais para uma série documental sobre o assassinato de sua filha, Daniella Perez, ocorrido em dezembro de 1992. Em entrevista ao podcast Novela das 9, durante papo sobre o retorno de O Clone ao Vale a Pena Ver de Novo, autora revelou que só liberou porque a diretora Tatiana Issa, responsável pela produção da HBO Max, se comprometeu a ser fiel aos autos do processo que levaram à prisão de Guilherme de Pádua, ex-par romântico da vítima na novela De Corpo e Alma (1992), e da mulher dele à época, Paula Thomaz.

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Agora, autora quer explorar belezas do Brasil
Gloria Perez
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Ela já pensa em sua próxima novela
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Ela já pensa em sua próxima novela

“Você não pode impedir que histórias públicas sejam contadas”, disse Glória. “Então, já que alguém, em algum momento, iria fazer essa história, prefiro que façam com esta seriedade, se atendo ao que está no processo. Foi por isso que abri meu arquivo para eles. É um compromisso escrito e com autorização da Globo”, completou.

O corpo da atriz foi encontrado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com 18 estocadas. Eles foram condenados a 19 anos e 6 meses de prisão e soltos após terem cumprido um terço da pena.

A série trará relatos de Gloria, mãe da vítima e autora da novela De Corpo e Alma, que tinha os dois assassinos no elenco. Também de Raul Gazolla, o viúvo, e do diretor Wolf Maya, além de outros colegas e de profissionais que trabalharam nas investigações. O assassinato da atriz completará 30 anos em 2022.

Sobre suas expectativas em relação à série documental, a autora foi categórica: “Espero que faça justiça à minha filha. Essas pessoas não foram condenadas à toa. Elas foram condenadas por homicídio duplamente qualificado porque existiram provas suficientes para que isso acontecesse. Só que essa narrativa nunca foi feita. Aliás, de uma maneira geral, ela nunca é feita em caso nenhum. Depois do julgamento, a imprensa não se interessa mais por aquele caso”, disse ela, completando que não autorizou algo encenado por atores, como aconteceu recentemente no filme sobre o Caso Richthofen. “Jamais admitiria. Essa história é para documentário”.

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