Sara Antunes comemora atuação em Todas as Mulheres do Mundo
Atriz era muito próxima ao dramaturgo Domingos de Oliveira, cujo obras deram base ao seriado
atualizado
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Atriz muito próxima de Domingos de Oliveira, Sara Antunes é uma das estrelas do episódio Renata e Pâmela de Todas as Mulheres do Mundo, que vai ao ar na próxima terça (16/3). Na série, que revisita as obras do dramaturgo, Sara é Pâmela, mulher de Rui (Fabio Assunção) e que se envolve com Paulo (Emilio Dantas), funcionário do marido.
Como recebeu a notícia de que a série, que estreou no Globoplay, entraria na grade da TV aberta?
Eu fiquei muito feliz quando soube que Todas As Mulheres do Mundo entraria na TV aberta, por compartilhar um trabalho tão delicado para mais gente claro, mas também porque Domingos Oliveira meu amigo querido sonhava que a obra dele chegasse em todos, isso é uma alegria. A série fala sobre o amor de maneira leve e profunda, com mulheres maravilhosas cantando, atuando, com a sensibilidade da diretora Patricia Pedrosa, importante num momento tão duro como o que estamos vivendo.
Como foi pra você, que tinha uma relação próxima com Domingos, participar do projeto, olhando desse ponto de vista?
Foi muito louca a primeira vez que fui nos Estúdios Globo fazer o teste pra série. Porque a Patricia Pedrosa nos levou eu, Maria Ribeiro e Emílio Dantas pra ver as salas de pesquisa da série. Umas salas lindas, quase instalações com paredes e paredes de fotos, desenhos, cores, frases do Domingos, e estudos sobre a obra dele. Fazia pouco tempo que ele tinha morrido e ali entendi que ele já era memória, já tinha virado estudo. Foi um pouco triste mas, tive a compreensão que, de alguma forma, ele continuava bem vivo nas mãos dos artistas, que era a gente que ele mais amava no mundo. Então dali em diante me senti privilegiada de continuar próxima dele, da obra, de pessoas que ele amava como a Maria, a Sophie, a Pri e de todo amor que ele emanava pela vida. Fiz a Pâmela com esse carinho, dedicando a essa grande amizade da vida.
Tem algum projeto para 2021?
Estou nesse momento em cartaz de maneira on-line com a peça DORA, minha primeira direção. Atuo e conto a história de uma mulher mineira que lutou conta a ditadura no Brasil, através das cartas trocadas entre ela e a mãe. Um projeto muito emocionante. A peça está sendo transmitida da minha casa todo sábado e domingo às 20h com ingressos gratuitos pelo site sympla.