Globoplay: Adriana Esteves lembra depressão por causa de Renascer
Na novela que reestreia no streaming, a atriz foi duramente criticada pela interpretação de Mariana e pensou em largar a carreira
atualizado
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Como parte do projeto de resgate dos clássicos da dramaturgia no Globoplay, chegou a hora de rever Renascer, novela exibida entre março e novembro de 1993 na Globo. Dividida em duas fases, a trama conta a história da rejeição de um pai pelo próprio filho após a morte da mulher no parto. Nos quatro capítulos iniciais (primeira fase), o coronel José Inocêncio (Leonardo Vieira) chega às fazendas de cacau de Ilhéus, na Bahia, e finca seu facão ao pé de um jequitibá, fazendo uma promessa: não morrer.
Com o passar dos anos, constrói um verdadeiro império do cacau e casa-se com Maria Santa (Patrícia França), com quem tem quatro filhos: José Augusto (Marco Ricca), José Bento (Tarcísio Filho), José Venâncio (Taumaturgo Ferreira) e João Pedro (Marcos Palmeira), mas morre ao dar à luz a João Pedro, rejeitado desde então pelo pai. Já na segunda fase, o coronel, agora interpretado por Antônio Fagundes, é um homem reconhecido pelo senso de justiça e querido pelos empregados.
Foi por causa dessa novela que Adriana Esteves chegou a entrar em depressão e cogitou desistir da carreira. A atriz foi duramente criticada por seu desempenho como Mariana, mulher que se dividia entre João Pedro e o coronel. Após receber muitas críticas por causa da novela, Adriana ficou quase dois anos afastada da TV com depressão.
Em entrevista concedida à revista Marie Claire, ela falou sobre o caso: “Eu havia me separado, comecei a fazer uma novela atrás da outra, com personagens grandes, ganhei exposição e tinha pouca maturidade. Fiquei perdida, não segurei a onda. E aí veio a depressão. Passei pela fase de não conseguir comer, de não sair da cama, de achar um sofrimento tomar banho, de engordar muito com o antidepressivo”, recorda a artista que hoje é reconhecida como uma das principais atrizes da TV brasileira.
“A dor da depressão foi tão grande que parecia que eu ia morrer e tive a chance de não morrer. A sensação que ficou é de ter ressuscitado. Fiquei muito tempo sem falar sobre isso, hoje não me incomodo. Na época, quando sabia que uma pessoa tinha passado pela depressão, só queria falar desse assunto, queria saber como ela tinha se recuperado. Hoje, se for para ajudar, conto quantas vezes for necessário”, assegurou. “Foram os anos mais difíceis da minha vida. Sempre fico com medo quando chega um convite. Mas aí me cerco de conhecimento: vou estudar, ler, pesquisar. Aos poucos, ganho coragem e me jogo de vez”, complementou Adriana na reportagem de 2016.
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