Gabriel Leone treinou técnicas de sedução para fazer Verdades Secretas
Para interpretar o playboy Guilherme, o ator também teve como principal desafio o sotaque paulista do personagem
atualizado
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Verdades Secretas foi um trabalho de destaque do ator Gabriel Leone, que chegou a treinar técnicas de sedução e teve como principal desafio o sotaque paulista do personagem. “Passei um tempo em São Paulo ouvindo o sotaque e o comportamento de jovens com a realidade próxima a dele. Estudei também sobre a sedução, muito usada pelo personagem no início da história”, relembra o ator. Na trama, ele interpreta Guilherme, sobrinho de Pia (Guilhermina Guinle), primo de Giovanna (Agatha Moreira) e Bruno (João Vitor Silva). Bonito e rico, vive uma vida de luxo sustentada pelo pai fazendeiro.
Ao conhecer Angel (Camila Queiroz) no primeiro dia de aula na escola, imediatamente se interessa por ela. Os dois acabam se envolvendo e se apaixonam. No entanto, Alex (Rodrigo Lombardi) surge no caminho do casal e, para piorar a situação, Gui descobre que a namorada é adepta do “book rosa”. A notícia deixa o jovem arrasado. Abaixo, Gabriel fala um pouco mais sobre o trabalho.
O que você sentiu quando soube que Verdades Secretas seria reexibida na TV Globo?
Fiquei muito feliz com a oportunidade de rever esse trabalho que me deu tantas alegrias, tantos amigos, que me abriu tantas portas. Pela repercussão que teve na época, tenho certeza de que o público também ficou ansioso para rever.
Como você descreveria seu personagem e como foi o processo de construção dele?
O Gui é um moleque, um playboy inconsequente, mas tem um arco de amadurecimento na trama. Ele começa sendo o reizinho da escola, do grupo, vacila feio com a Angel, mas acaba se apaixonando por ela e se arrependendo das próprias atitudes. Passei um tempo em São Paulo ouvindo o sotaque e o comportamento de jovens com a realidade próxima a dele. Estudei também sobre a sedução, muito usada pelo personagem no início da trama.
Como o Gui marcou a sua carreira?
O sucesso de Verdades Secretas projetou, de certa forma, todos nós, jovens, que estávamos ali. Algumas cenas que fiz, principalmente dramáticas, tiveram uma resposta muito positiva do público e da crítica.
Qual a principal lembrança que você tem do período de gravação?
Tivemos uma preparação longa, durante meses, dentro dos núcleos. Por isso, o da escola era diversão pura, filmando e convivendo no dia a dia. Além disso, nesse trabalho fiz um dos meus melhores amigos até hoje, o Rodrigo Lombardi.
Qual foi o principal desafio desse trabalho?
O sotaque paulista.
O público o abordava muito nas ruas por conta da trama quando ela foi exibida originalmente?
Muito. Um dia marcante para mim foi nossa ida ao Rock in Rio após o final. Foi difícil de circular pelo evento em alguns momentos.
A trama fez muito sucesso em 2015. A que você atribui o sucesso da história, e como acha que será a recepção do público agora?
O Walcyr constrói tramas e cria ganchos como ninguém. Além da equipe encabeçada pelo Maurinho que construiu de forma elegante, impactante aquele universo da moda. Acho provável que o público vibre de forma semelhante à da época, mesmo sabendo o que vai acontecer. As situações são muito tensas.
Você está assistindo novamente à trama? É muito autocrítico ao rever um trabalho antigo?
Sim. Tenho um carinho muito grande por esse trabalho e olho pra ele hoje como um degrau importantíssimo na minha carreira.