“Eu gostaria de ser um ator melhor”, desabafa Ary Fontoura
Em entrevista ao Persona, ator que tem quase 3 milhões de seguidores no Instagram compartilha os momentos mais importantes de sua trajetória
atualizado
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Neste domingo (1º/8), o Persona entrevista o consagrado ator Ary Fontoura, que compartilha os momentos mais importantes de sua trajetória pessoal e de sua carreira. Guiada por Atilio Bari e Chris Maksud, a edição reúne diversas histórias sobre a vida do ator, traz depoimentos de seus colegas de trabalho e destaca sua nova fase nas redes sociais. O programa inédito vai ao ar a partir das 21h, na TV Cultura.
Somando quase 70 anos de carreira, Ary Fontoura tem histórias de sobra para contar. Durante a edição, o ator compartilha suas vivências desde que era apenas um garoto de Curitiba tentando a vida nas artes até o sucesso arrecadado ao longo de anos de trabalho. “Eu via as pessoas chorarem e eu também tentava chorar. Via as pessoas sorrindo e também tentava sorrir. Sempre saí do meu estado normal para ficar naquele outro estado”, conta Ary sobre suas primeiras manifestações artísticas.
Adentrando alguns de seus papéis, a atração ainda comenta sobre sua mudança para o Rio de Janeiro nos primórdios da ditadura militar. Em 31 de março de 1964, Ary Fontoura desembarcava na cidade maravilhosa para buscar sua sorte nos teatros cariocas em uma época de efervescência cultural. Durante o programa, o ator comenta como era lidar com a censura e, ainda, se emociona ao longo de depoimentos de colegas que transitaram por sua carreira, como Edson Celulari, Claudia Raia, Walcyr Carrasco, Juca de Oliveira, Bete Goulart, Suely Franco e Celso Nunes.
“Eu gostaria de ser um ator melhor. Isso não quer dizer que eu não ache que seja bom ator, eu sou. Só que eu gostaria de ser mais”, diz Ary ao comentar de maneira carinhosa sobre a vida teatral construída. “Envelhecer com sabedoria é a grande arma do ser humano”, completa o ator. Buscando sempre por conhecimento, o ator diz não querer escapar de novos aprendizados e seu perfil nas redes sociais, com quase 3 milhões de seguidores, demonstra justamente esse exercício.
Antenado no que acontece na timeline, Ary fala de seu perfil na internet com leveza e carinho, mostrando que nesse período de isolamento social a vontade de comunicar-se com os outros cresceu ainda mais e, de forma democrática, sua página atende a todos que o seguem.