“Ela é doida e vilã”, diz Adriana Esteves sobre Thelma de Amor de Mãe
Atriz comenta o fim da personagem, uma das mais memoráveis da carreira dela, e afirma que gostou do desfecho de Manuela Dias
atualizado
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Somente nesta fase final de Amor de Mãe, Thelma (Adriana Esteves) matou Jane (Isabel Teixeira), mandou assassinar Camila (Jessica Ellen), sequestrou Lurdes (Regina Casé) e fez todos acharem que ela estava morta, e ainda consegue raptar o próprio neto. Sem dúvida nenhuma, Thelma entrou na galeria de personagens memoráveis da carreira da atriz, que protagonizou cenas muitos densas – algumas que ainda nem foram ao ar.
“O individualismo e o egoísmo dela destroem o próximo e a ela também. Ela se cegou e ficou uma pessoa doente. Ela se torna uma pessoa doente e o filho o tempo inteiro generoso e o oposto disso. Correndo atrás, entendendo e amando ela. Eu aprendi a denunciar o perigo da nossa loucura individualista e egoísta”, diz Adriana.
A atriz afirma que, apesar das maldades da personagem, o público também se comoveu com ela. “O final da Thelma era o que eu esperava e imaginava. Me emocionou muito. Durante os 23 capítulos finais, ela é doida e é vilã, mas também tem uma coerência e uma beleza muito fortes no final. Foi tudo tão inesperado dela durante a novela inteira que eu fiquei inclusive com um pouco de receio e medo de ser algum fim que fosse muito diferente do que eu poderia imaginar, ou que eu pudesse gostar. E o fim que a Manuela escreveu é um que eu esperava para fazer o desfecho de uma história bonita”.
Em entrevista ao podcast Novela das 9, da Globo, Adriana afirma que, de todas as vilanias que Thelma cometeu, ela não se conforma com o fato de a comerciante ter furado as camisinhas de Danilo (Chay Suede). “Assassinar alguém é uma loucura, e assassinar mais de uma pessoa então é loucura em dobro e triplo. Agora, assim, a loucura que me assustou no início da novela e que me rendeu de tirar meu sono, conversar muito com a direção foi furar a camisinha. Furar a camisinha, para mim, é uma coisa que não existe, mas eu tive que entender que numa ficção isso pode existir e vai levar a questionamentos”.