Drica Moraes celebra reprise de Verdades Secretas: “Foi uma glória”
A atriz conta que tem assistido todos os capítulos da novela e que não é crítica com os seus trabalhos antigos
atualizado
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Drica Moraes coleciona trabalhos importantes em sua extensa e bem-sucedida carreira, e considera Verdades Secretas um dos mais especiais. Entre os motivos, a qualidade da produção e a repercussão positiva de sua personagem com o público. Em entrevista, a atriz contou que era muito abordada na época da exibição original.
“O público enlouquecia nas ruas e nas redes sociais. Me pediam para abrir os olhos e enxergar! Parecia teatro infantil: ‘Olha o lobo mau!’. O público esperava a queda da personagem, mas com muito amor pela Carolina e compaixão pela sua inocência”, relembra.
Na trama de Walcyr Carrasco, a personagem de Drica, Carolina, é mãe de Angel (Camila Queiroz) e se envolve com o milionário Alex (Rodrigo Lombardi) acreditando que está vivendo um conto de fadas, sem imaginar que ele é apaixonado por sua filha. “A Carolina é ingênua, doce, que acredita no amor romântico. Ela é enganada pelo marido e pela filha e fica sempre tentando acreditar que está tudo certo. O público espera o tempo inteiro ver a sua queda, a sua dor. Mas acompanha com carinho porque ela é uma mulher de bem e embarca em um casamento de conto de fadas por acreditar nas pessoas sem questionamento”, analisa Drica.
Confira a entrevista completa:
O que você sentiu quando soube que Verdades Secretas seria reexibida na TV Globo?
É uma alegria ver um trabalho que me trouxe tantas alegrias ser reprisado nas noites da TV Globo. Tenho enorme orgulho dele. Acho um dos melhores trabalhos que fiz na vida.
Como você descreveria sua personagem?
A Carolina é a mulher ingênua, doce, que acredita no amor romântico. Ela é enganada pelo marido e pela filha e fica sempre tentando acreditar que está tudo certo. O público espera o tempo inteiro ver a sua queda, a sua dor. Mas acompanha com carinho porque ela é uma mulher de bem. Embarca em um casamento de conto de fadas por acreditar nas pessoas sem questionamento.
Como a Carolina marcou a sua carreira?
Eu entrei substituindo a Deborah Secco quando ela engravidou, e em uma semana comecei a trabalhar. A preparação foi muito rápida. Dei conta de um trabalho intenso, física e emocionalmente, e tive enorme reconhecimento. Foi uma glória para mim.
Qual a principal lembrança que você tem do período de gravação?
Fui muito cuidada pelo Mauro Mendonça Filho e pelo Walcyr Carrasco. Essa parceria foi fundamental para que tudo fluísse bem. Maurinho é um dos melhores diretores com quem já trabalhei na TV. E Walcyr é uma espécie de padrinho, me deu grandes personagens ao longo da carreira.
Como era a relação com o elenco nos bastidores?
Lembro de muito carinho e amor envolvido na relação com Camila (Queiroz), Ana Lúcia (Torre), e Bel Kutner. Fizemos um núcleo familiar de mulheres fortes, apaixonadas. Lembro muito de abraços e beijos, coisas que estamos tão carentes atualmente no nosso trabalho. O encontro físico, o calor do encontro. Em todas as cenas nos abraçávamos, nos beijávamos, ríamos e chorávamos.
O público o abordava muito nas ruas por conta da trama quando ela foi exibida originalmente?
O público enlouquecia nas ruas e nas redes sociais, me pediam para abrir os olhos e enxergar! Parecia teatro infantil: “Olha o lobo mau!”. O público esperava a queda, mas com muito amor pela Carolina e compaixão pela sua inocência.
Qual o maior desafio desse trabalho?
Acho que o mais desafiador foi entrar no projeto em tão pouco tempo. O primeiro capítulo todo era em cima da minha personagem, quilos de texto para estudar e tudo mais.
A trama fez muito sucesso em 2015 e está sendo muito bem recebida agora. A que você atribui o sucesso da história?
Acho que poder, sexo, dinheiro, família, traição, amor, desejo, vingança… são temas que sempre atraíram e sempre atrairão o público. É sobre eles que foram escritas todas as grandes obras literárias. É o que há de mais humano entre os seres humanos.
Você está assistindo novamente à trama? É muito autocrítica ao rever um trabalho antigo?
Sim. Amo rever meus trabalhos. Não sou muito crítica comigo nos trabalhos antigos. Sofro mais e sou mais exigente quando estou executando. Me perdoo por todos os meus erros e excessos. Vibro com meus acertos!
Quais são seus próximos projetos?
Espero o lançamento de dois filmes prontos: Pérola, de Murilo Benício, e As Verdades, de José Eduardo Belmonte.
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