Com alta de investimentos, Brasil terá mais produções na Netflix
A plataforma divulgou sua intenção de aumentar investimentos em produções estrangeiras e aquece o mercado local
atualizado
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Em balanço financeiro, no qual afirma ter lucrado US$ 1,3 bilhão no segundo trimestre de 2021 e ter atingido a soma de 209 milhões de assinantes, a Netflix revelou um dado interessante sobre o conteúdo: a plataforma de streaming quer investir ainda mais em produções de língua não-inglesa.
No comunicado distribuído aos acionistas, a Netflix deixa evidente a intenção, devido ao bom resultado de produções como Lupin e Quem Matou Sarah, com, respectivamente, 54 milhões e 37 milhões de usuários assistindo no primeiro mês após o lançamento.
“Nosso investimento em conteúdo de língua não-inglesa está crescendo em tamanho e impacto: lucro nessa categoria mais que dobrou nos últimos dois anos. Para ilustrar como boas histórias podem vir de qualquer lugar e serem adoradas em todo o mundo, temos como exemplo a Parte 2 de Lupin e a segunda temporada de Quem Matou Sarah?”, diz o texto, que ainda menciona a produção Elite.
A notícia é importante para o mercado brasileiro que está crescendo na Netflix: a estimativa é que, dos 209 milhões de assinantes, ao menos 19 milhões estejam no Brasil. Assim, o serviço de streaming tem investido em novelas – gênero de sucesso no país – e em séries nacionais, aquecendo o mercado local.
Em 2021, por conta da pandemia de Covid-19, a Netflix não lançou produções nacionais no primeiro semestre. Porém, a situação já mudou e, nos próximos seis meses, uma enxurrada de produções brasileiras vão estrear – a primeira foi a série documental Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime.
No calendário de produções locais já confirmadas, está o novo filme de Larissa Manoela, um documentário sobre João de Deus e série sobre Zezé di Camargo e sua filha Wanessa. Novelas e outras produções estão em fase adiantada.