Autor de Sob Pressão revela que 4ª temporada não terá foco na Covid-19
Na nova temporada, que estreia no dia 12 de agosto, o coronavírus ainda estará presente, mas a ideia é focar nas doenças relegadas
atualizado
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Na quarta temporada de Sob Pressão, a emergência do hospital ficcional Edith de Magalhães estará repleta de histórias de superação e dramas pessoais, que se intensificam ainda mais diante da rotina caótica do ambiente. Nesta nova leva de episódios, que estreia no dia 12 de agosto, o coronavírus ainda estará presente, mas não será o foco central da série, como aconteceu no especial sobre a Covid, lançado em 2020.
De acordo com o autor Lucas Paraizo, a ideia é focar nas doenças que foram relegadas em boa parte da pandemia.
“A pandemia não acabou, mas não é o mais o foco central. Algumas questões ficaram paralisadas no início da pandemia e as demais emergências ficaram ‘apagadas’ durante o ano passado. Elas continuaram acontecendo, estão presentes, mas não era mais tão falado no auge da crise de Covid. Agora, as cirurgias eletivas estão sendo feitas de novo e Sob Pressão é uma crônica cotidiana que imita a realidade. Normal mostrar essa ‘nova’ realidade. Foi uma escolha dramatúrgica e artística mesmo”, diz o roteirista.
O diretor artístico Andrucha Waddington lembra ainda que a medicina não parou: “Há hospitais que não recebem casos de Covid e encaminham. Nosso hospital é desse tipo. A pandemia está presente, mas nosso foco está nas doenças que ficaram meio fora da pauta. Nossa intenção é chamar a atenção para os problemas da saúde pública como um todo”.
Marjorie Estiano, a doutora Carolina, completa: “As pessoas não pararam de tomar tiro, de serem atropeladas, de terem outras doenças. Mas ficaram com medo de irem a hospitais e muita gente parou os seus tratamentos de saúde”. Drica Moraes disse que participou de “duas ou três campanhas” para informarem às pessoas sobre a importância de continuarem a cuidar de sua saúde: “Muita gente deixou de tratar câncer, efisema, úlcera… É importante que confiem nos seus médicos para continuarem seus tratamentos”.