Ator João Baldasserini revela que coleciona cuecas de seus personagens
Ator, que está no ar em Pega Pega, gosta de levar recordação dos trabalhos para casa e reparou que sempre levava as peças íntimas
atualizado
Compartilhar notícia
Durante todo esse tempo de pandemia, um ator esteve quase onipresente no horário das sete: João Baldasserini. Ele, que trabalhou em Salve-se Quem Puder, participou da reprise de Haja Coração e está no ar agora em Pega Pega. Já está apto a pedir música no Fantástico!
A sequência de três novelas seguidas, no entanto, serviu para João mostrar facetas diferentes do seu trabalho, mesmo fazendo comédia. ” É praticamente uma missão impossível o que está acontecendo comigo, três novelas em sequência no mesmo horário. Só realmente nesse momento de pandemia”, diz ele, que bateu um papo com a coluna abaixo.
São três novelas em sequência. Qual a sensação?
Eu já fiquei muito feliz quando soube que ia reprisar Haja Coração, então, fazendo a regrinha de três, o resultado é muita felicidade! É praticamente uma missão impossível o que está acontecendo comigo, três novelas em sequência no mesmo horário. Só realmente nesse momento de pandemia. Pega Pega é uma novela que me diverti muito, fui muito feliz. Na verdade, foi uma fase, uma sequência de novelas que eu realmente me realizei bastante como ator. Tive a oportunidade de exercitar o lado do humor, da comédia, e conhecer diretores, atores, fiz amizades.
Você gosta de revisitar e rever seus trabalhos?
Com certeza, é muito gratificante rever o trabalho porque vem sempre a lembrança da época em que foi gravada a novela. Relembrar a fase, o momento, como estava minha vida na época, como eu estava me sentindo naquela cena. Relembrar os bastidores, todos os detalhes. É divertido reviver, poder assistir novamente. Vou assistir com o maior prazer e vou poder relembrar os momentos felizes e divertidos, e foram muitos!
Qual a importância do Agnaldo na sua carreira?
Eu tinha acabado de fazer o Beto, eu estava terminando as gravações de Haja Coração quando fui convidado para fazer Pega Pega. Eu fiquei muito feliz porque eu vinha de um trabalho que estava sendo um sucesso no ar, a novela em si estava indo muito bem, e eu também, através do Beto, conquistando uma popularidade que até então eu não tinha. Então, eu já estava em êxtase. Praticamente saí de uma novela e entrei em outra em sequência, e mergulhei no universo do Agnaldo, que é um recepcionista de hotel, um cara simples, tem uma vida humilde, não esbanja uma vida de luxo. O Agnaldo é muito divertido, carismático. Ele tem uma paixão, a Sandra Helena (Nanda Costa), e ele é totalmente alucinado por ela. Ele embarca e abraça todas as ideias da Sandra Helena. Tudo o que ela cogita fazer ele faz junto. Então, ele é um personagem vulnerável, não tem aquela maldade estampada. É um cara inconsequente que toma atitudes inconsequentes, é claro, comete um erro e acaba pagando por isso, que é o que esperamos que aconteça em nossa sociedade. Mas Agnaldo foi um personagem muito gostoso de interpretar, que tinha um tom leve e foi um prazer muito grande fazê-lo.
O que mais te marcou na época das gravações da novela? Qual a principal lembrança que ficou do trabalho?
Foi a amizade que construí com o elenco todo. A Nanda Costa foi uma amiga que já conhecia de outros trabalhos, mas em Pega Pega nos aproximamos bastante, e foi uma delícia, tive o prazer de conviver com ela e aprender muito. A Nanda é uma atriz muito entregue, honesta, verdadeira. Foi muito bom nesse sentido. E também o que me marcou muito na novela foram as dancinhas, que começou com ela. Nanda me convidou para participar, fazer uma dancinha para postarmos na Internet, e aquilo ganhou uma repercussão muito grande! O público adorava! Quanto mais irreverente e à vontade, sem cobrança, sem julgamento, dançávamos, mais o público gostava. Thiago Martins e Marcelo Serrado também participavam. As dancinhas foram uma marca das gravações de Pega Pega. Acho que era um capítulo à parte da novela.
Guarda alguma recordação do personagem, como peça de roupa ou objeto?
Na maioria dos meus personagens eu procuro realmente ter um objeto. Eu tenho percebido que o que tenho ficado dos personagens são cuecas. É engraçado, mas eu realmente peguei uma cueca do Agnaldo. Não sei se tenho ainda, mas na época eu tinha. Usei uma cueca em cena e fui com ela para casa. Com outros personagens também aconteceu isso. Lembro que falei ‘estou fazendo coleção de cuecas dos meus personagens’ (risos).