Andréia Horta vira prostituta em nova série sobre o hospício Colônia
Além de estar gravando Um Lugar ao Sol, próxima novela das nove, e estar no ar com a reprise de Império, atriz está no elenco de Colônia
atualizado
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Além de estar gravando Um Lugar ao Sol, próxima novela das nove, e estar no ar com a reprise de Império, Andréia Horta está no elenco principal de Colônia, série de André Ristum que estreia dia 25 de junho, no Canal Brasil. Na mesma data, todos os 10 episódios chegarão ao Globoplay – o primeiro episódio estará disponível para não assinantes por 7 dias.
Na série, ela é Valeska, uma prostituta que é internada no hospital psiquiátrico por seu amante, interpretado por Vanderlei Bernardino. A trama é livremente inspirada no livro Holocausto Brasileiro, de Daniela Arbex, e na história real de tantas pessoas que passaram pelo hospício Colônia, ao longo de seus quase 100 anos de existência. Pela primeira vez, é recriado ficcionalmente um pedaço doloroso da história do Brasil, contando a trajetória de tanta gente que foi injustamente trancada no local, onde mais de 60 mil pessoas perderam a vida vítimas de maus tratos, eletrochoque, tortura e abandono.
A produção conta a história de Elisa (Fernanda Marques), uma jovem de vinte anos que chega ao Hospício Colônia no começo dos anos setenta. Ela está grávida de quatro meses de sua grande paixão juvenil e foi enviada para o local pelo pai, Júlio (Henrique Schafer), que fica enfurecido ao descobrir que a filha arruinara seus projetos de casa-la com um rico vizinho de fazendas. Elisa logo se depara com a verdadeira loucura ali presente, mas rapidamente consegue descobrir que assim como ela, muitas outras pessoas sem nenhum tipo de diagnóstico de doença mental estão ali internadas: o alcoólatra Raimundo (Bukassa Kabengele), a prostituta Valeska (personagem de Andréia), o homossexual Gilberto (Arlindo Lopes) e a dona Wanda (Rejane Faria), todos para lá enviados por serem considerados incômodos para a sociedade. Elisa se aproxima destas pessoas e cria laços de amizade fundamentais para sobreviver da maneira mais sã possível, a uma vida de abusos e violência diária.
A série foi rodada toda em preto e branco, em locações entre Campinas e São Paulo. O hospício foi reconstituído em um edifício antigo no bairro do Ipiranga, na capital paulista. Sobre a escolha estética de gravar em P&B, André Ristum afirma: “Quando eu imaginava a série, eu não conseguia enxergar de outra forma que não em preto e branco. A vida dessas pessoas era tão sem cor, sem brilho, que, para mim, não fazia sentido rodá-la colorida”.