Análise: Record e Pyong precisam explicar traição que não aconteceu
No Ilha Record, Antonella deitou na cama do ex-BBB, mas ele não cedeu às investidas dela, disse que era casado
atualizado
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Foi ao ar na noite dessa segunda-feira (16/8) a cena da “traição” de Pyong e Antonella no Ilha Record. Mas a traição de fato não aconteceu e parece que tudo não passou de marketing da Record e, quem sabe, de Pyong e a mulher Samy Lee.
Antonella deitou na cama do ex-BBB, mas ele não cedeu às investidas dela, disse que era casado e deu um verdadeiro toco na argentina.
Mas por que, então, a Record não esclareceu logo que Pyong não tinha traído a mulher no reality? Por que a emissora deixou que todos pensassem que ele ficou com a Antonella? Por que a direção do programa insistiu em focar nessa traição que não existiu? Resposta óbvia: para atrair mídia, gerar curiosidade, burburinho e, consequentemente, audiência e relevância para o programa.
O diretor Rodrigo Carelli conseguiu tudo isso, mas e a credibilidade? Será que valeu a pena? Não sei vocês, mas eu acabei ficando com ranço do programa. Se foi preciso investir numa mentira para conquistar o telespectador isso significa que não há nada melhor para ser “vendido” na atração. Essa estratégia de “vale tudo” por audiência é cansativa e o efeito pode acabar sendo o inverso. Como acreditar nas chamadas do reality? Agora, tudo parece exagero e mentira.
Pyong não é nenhum santo, nós sabemos, mas acredito que o seu contrato com a Record impedia que ele pudesse ir à público esclarecer essa confusão toda. É claro que ele e Samy podem ter sido cúmplices dessa jogada por mídia, mas o choro da mulher do ex-BBB nas redes sociais pareceu verdadeiro demais. Se não foi, a Globo está perdendo uma baita atriz. A Record e Pyong deveriam esclarecer tudo o que aconteceu. A emissora precisa pedir desculpas pela mentira que inventou. E o hipnólogo deveria explicar o porquê de não ter explicado a verdade sobre esse episódio.