Veja como os cigarros eletrônicos impactam o rendimento do seu treino
Eles impactam os sistemas respiratório e cardiovascular. Além disso, também causam prejuízos musculares
atualizado
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Durante algum tempo, acreditou-se que os cigarros eletrônicos causariam poucos danos à saúde. Isso fez com que muita gente virasse adepta do produto.
No entanto, a ciência comprovou, em estudos, que esse produto não é tão inofensivo quanto parece.
Foi comprovado, por exemplo, que eles impactam os sistemas respiratório e cardiovascular. Além disso, também causam prejuízos musculares, em comparação aos cigarros comuns.
Recentemente, especialistas constataram, a partir de estudos com ratos expostos à fumaça desse tipo de cigarro, que aqueles animais tiveram a capacidade aeróbia e a capacidade de contrair os músculos diminuída.
A força muscular caiu 22% com a exposição ao vapor com ou sem nicotina. O desempenho na esteira diminuiu 8%, se analisado o vaper com nicotina; e 11%, no sem nicotina.
Os testes de laboratórios mostraram prejuízo na recuperação neuromuscular após lesões, além de alterações nos níveis de adrenalina e noradrenalina, menor relaxamento dos músculos cardíacos, independentemente do cigarro ter ou não nicotina.
O veredito?
Ou seja, o cigarro eletrônico não tem nada de inocente. Ele gera efeitos negativos no organismo, principalmente para quem busca performance física. Detalhe: os efeitos nocivos independem da presença ou não da nicotina.