Sofre com a hérnia de disco? Conheça esta técnica inovadora
Desenvolvida na Coreia do Sul, a intervenção endoscópica de coluna é uma das apostas para minimizar os riscos cirúrgicos
atualizado
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Para quem sofre com hérnia de disco, a dor pode ser paralisante. Em alguns casos, a cirurgia se faz necessária para garantir qualidade de vida ao paciente. Agora, um novo procedimento endoscópico, indicado para esses casos, promete ser menos invasivo e igualmente efetivo.
Desenvolvida na Coreia do Sul, a intervenção endoscópica de coluna é uma das apostas para minimizar os riscos cirúrgicos e proporcionar uma recuperação mais rápida. A técnica, utilizada em outros países, tem ganhado força no Brasil nos últimos anos.
Em Brasília, o procedimento começou a ser aplicado pelo médico Breno Frota Siqueira, ortopedista com especialização em cirurgia da coluna há mais de 11 anos. Em 2019, ele realizou um fellowship de um ano em cirurgia minimamente invasiva e endoscopia da coluna em Seul, na Coreia do Sul.
Na capital federal, ele põe em prática o que aprendeu tanto em consultório particular quanto na rede pública do Distrito Federal. Além disso, presta serviço de consultoria e mentoria para outros cirurgiões de coluna que querem desenvolver e praticar esta técnica na sua rotina diária.
Os estudos do profissional abrangeram a área de cirurgia minimamente invasiva, com foco em endoscopia de coluna. Ao voltar do país asiático, ele mostrou os benefícios que essa prática poderia trazer aos pacientes. A técnica utiliza monitores de alta resolução para visualizar o local exato da doença.
“Em comparação com o procedimento tradicional, ela consegue ser mais rápida, com menos sangramento, menos chance de dano tecidual e menos infecção, reduzindo os riscos para o paciente. É uma cirurgia com mínima invasão e mínima agressividade”, afirma o ortopedista.
De acordo com o especialista, o procedimento tradicional exige um corte de 3 a 5 centímetros na pele do paciente. Contudo, a técnica trazida por ele permite uma incisão de apenas 0,8 centímetros, reduzindo as lesões na pele.
“Pela abertura da incisão, usamos um sistema de dilatadores para colocar uma cânula (tubo) de trabalho. Através dela, é colocado o aparelho de endoscopia, conectado a uma câmera de vídeo e fonte de luz, permitindo a visualização da cirurgia pelo monitor. Com isso, é possível tirar o fragmento de disco que causa a dor lombar no paciente e afeta seu quadro físico”, explica Breno Frota.
Abaixo, confira as questões mais importantes a serem pontuadas.
Como surgiu:
Visando uma mínima agressão tecidual, mas com melhor eficácia, a cirurgia endoscópica da coluna vertebral começou como discectomia endoscópica percutânea, entre as décadas de 1980 a 2000, com Kambin EUA, Hijikata JAPAO, Yeung CHINA e Sang Ho Lee Coreia. Com o tempo, foi se desenvolvendo tanto a técnica quanto o material necessário para o procedimento cirúrgico.
Como é realizado o procedimento:
A cirurgia menos invasiva é feita por meio de um corte de aproximadamente 0,8 centímetros próximo à lesão da hérnia de disco, utilizando um sistema de dilatadores para colocar uma cânula (tubo). Por meio dela dela é colocado o aparelho de endoscopia (ótica) conectado a uma câmera de vídeo e fonte de luz, permitindo visualização da cirurgia através do monitor.
O princípio da técnica lembra como são realizadas, atualmente, as cirurgias para retirada da vesícula.
Com isso, é possível retirar o fragmento de disco (hérnia) que comprime a raiz nervosa e causa a dor no paciente.
Como é a recuperação:
Segundo o especialista, em comparação ao procedimento tradicional, essa técnica é mais rápida, tem menor sangramento e menos riscos de infecção ao paciente. Ela causa menor dano tecidual e possibilita a alta precoce, até algumas horas depois do procedimento, com retorno para as funções laborativas e de atividades físicas bem mais rápido, podendo ocorrer em menos de 15 dias.
Outro ponto positivo é a possibilidade do procedimento ser realizado com sedação leve e anestesia local, o que permite ao paciente ficar consciente durante toda a cirurgia. Isso garante menos risco de lesão no nervo e dá mais segurança em todo o processo.
Resolve o problema em 100% dos casos:
Um pós-operatório bem feito, seguindo as recomendações médicas, garante o máximo de êxito, chegando próximo de 100% dos casos, com retomada da qualidade de vida que estava prejudicada pela dor e limitações.
Existe uma pequena chance de recidiva da hérnia nos dois anos subsequentes à cirurgia. Isso depende de cada caso e condições prévias do paciente.
Existe risco:
Como em qualquer cirurgia, existe risco. Porém, a técnica é moderna e avançada, permitindo o mínimo acesso e mínima lesão tecidual e, com isso, menor risco e um melhor resultado.
Serviço:
Dr. Breno Frota
Clínica COB: 3346-8470, 99152-8051 (WhatsApp) ou 98545-7306
Atendimento on-line por meio deste link